Em caso de cassação do mandato do vereador Jairo Souza Santos Junior, mais conhecido como Dr. Jairinho (Solidariedade), preso na manhã desta quinta-feira (08/04) por suposto envolvimento na morte do menino Henry Borel, quem assume sua cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro é Marcelo Diniz, primeiro suplente do partido após obter 6.315 votos nas eleições de novembro de 2020.
Atualmente com 34 anos, Diniz tem como ocupação oficial o cargo de empresário, além de atuar como uma espécie de ”representante” da regiões do Itanhangá e de Jacarepaguá, ambas na Zona Oeste do Rio.
Paralelamente, é conhecido por ter sido presidente da Associação de Moradores da Muzema, comunidade pertencente ao Itanhangá que ficou famosa devido ao desabamento, em abril de 2019, de 2 prédios construídos pela milícia que comanda o local. Na ocasião, 24 pessoas morreram e Marcelo Diniz acabou sendo alvo de investigação sobre suposto envolvimento na tragédia, em relação à construção dos edifícios.
O inquérito apurava se a referida associação estaria sendo utilizada pelos milicianos como uma espécie de ”imobiliária clandestina”, uma vez que agilizava os documentos de posse dos imóveis locais.
A prisão de Dr. Jairinho
Aos 4 anos, o menino Henry foi encontrado morto na madrugada do dia 08/03 no apartamento de sua mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva, esposa de Jairinho. Embora o caso ainda esteja sendo investigado, a Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu, por exemplo, que o vereador costumava agredir a criança com chutes e golpes na cabeça e que Monique sabia disso pelo menos desde fevereiro.
Ahhh meu Deus!
Sai o. Dr. Morte entra um da milícia (é isso?)