O governador Cláudio Castro sancionou, nesta sexta-feira (09/05), a lei que cria o programa “Ônibus Seguro”, iniciativa que permitirá a presença de agentes de segurança dentro dos coletivos que circulam pela Região Metropolitana do Rio. O objetivo é reforçar a segurança de passageiros e rodoviários, especialmente em rotas com altos índices de violência.
Pelo texto, policiais militares, civis e penais poderão ser convocados em seus dias de folga, via o Regime Adicional de Serviço (RAS), para atuar dentro dos ônibus. A medida também abrange guardas municipais.
A implementação será feita por meio de um convênio entre o Governo do Estado, as prefeituras da Região Metropolitana e a Fetranspor, federação que representa as empresas de transporte coletivo. Segundo o governo, a operação deverá priorizar trechos críticos mapeados pelos setores de inteligência da segurança pública. Além dos coletivos, a atuação dos agentes poderá incluir pontos de parada e terminais rodoviários.
O programa é uma resposta direta ao aumento de ocorrências de roubos e assaltos em ônibus, uma preocupação constante para quem depende do transporte público diariamente. Segundo o governo estadual, os profissionais serão alocados com base em dados de risco e violência, numa tentativa de garantir ações mais estratégicas e eficazes.
Faz o certo. Não se pode passar às concessionárias esse dever, sob pena de haver a empresa de transporte mais segurança do que profissional do transporte, o que impactará no custo. Vide o caro Metrô.