Centro de Operações Rio foi expandido e ganha mais tecnologia

Com 1.582m² e três andares, o novo prédio do COR vai aumentar a extensão da sala de operações para 446 m² e ampliar o telão existente para 104 m², com um vídeo wall formado por 125 telas de 55”, o maior da América Latina

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Foto: Beth Santos/Prefeitura do Rio

No último dia do ano, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, inaugurou a expansão do Centro de Operações Rio (COR), que vai permitir à capital fluminense se transformar em uma cidade ainda mais inteligente. A ampliação visa a implantação de uma série de novos recursos tecnológicos. Alguns deles já foram usadas durante as festas de Réveillon 2023.

“O COR é um centro de inteligência e monitoramento dos mais modernos do mundo. Agora temos mais tecnologia, mais espaço e mais operadores. Tenho a certeza de que é um grande ganho para a cidade. Essas câmeras aqui têm mais inteligência e essa nova tecnologia permite que as anormalidades que estejam acontecendo na cidade possam ser monitoradas com mais agilidade”, disse o prefeito Eduardo Paes.

Com 1.582m² e três andares, o novo prédio do COR vai aumentar a extensão da sala de operações para 446 m² e ampliar o telão existente para 104 m², com um vídeo wall formado por 125 telas de 55”, o maior da América Latina, ante os 60m² e 100 telas de 46 polegadas atuais. As estações de trabalho passarão de 75 posições para 115, todas com computadores novos. Cerca de 30 agências, órgãos e concessionárias integradas passam a operar no local.

“Isso aqui não é só uma ampliação das câmeras e do vídeo wall. Temos uma ampliação de processos e de protocolos. Cada vez mais, vamos receber informação para atuar com eficiência nos procedimentos e comunicar melhor a população”, afirmou o chefe-executivo do COR, Alexandre Cardeman.

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As obras de ampliação, realizadas pela Secretaria de Infraestrutura, por meio da Rio-Urbe e Rioluz, permitirão também, por exemplo, aumentar de dois mil para dez mil novas câmeras de vigilância e monitoramento, dotadas de alta resolução de imagem. As câmeras serão utilizadas por diversos órgãos da Prefeitura para fins de controle de tráfego, tempo de semáforos, identificação de placas de carros por infrações ou roubo, monitoramento de intensidade de chuvas, entre outras finalidades.

A cidade ainda ganhará o serviço de telegestão, cerca de 70% dos postes terão conectividade e serão geridos, remotamente, de forma automatizada. O sistema tornará possível otimizar o consumo de luz e realizar a manutenção de forma mais eficiente.

Com a expansão, o Centro de Operações também receberá um novo Data Center, uma sala cofre com 84 servidores – com capacidade de armazenamento perto de 10 petabytes, o equivalente a mil terabytes, capaz de processar um alto volume de dados para auxílio no monitoramento urbano da cidade.

Além do videomonitoramento, serão implantados cinco mil pontos de wi-fi na cidade, com capacidade para a conexão simultânea de um milhão de cariocas e turistas.

A expansão do Centro de Operações foi um dos resultados da Parceria Público-Privada (PPP) de iluminação pública coordenada pela Rioluz, em consórcio com a empresa Smart Luz, por meio do programa Smart Rio.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Está na hora da autoridade municipal com autoridade estadual atuarem juntas e aproveitar câmeras da cidade para colocar inteligência artificial de detecção de faces ao menos para no caso de procurados por crimes hediondos…

    • Vc tocou num ponto que ninguém pensa: a unificação das forças estadual e municipal. O Estado também tem seu COR, que fica ali mesmo na Cidade Nova, bem perto, e é enorme e vazio, mal aproveitado, é muito grande mesmo, daria para receber o COR da Prefeitura com folga, todos trabalhariam juntos e uníssons, mas a Prefeitura resolveu ampliar o seu, gastando dinheiro públic e, por óbvio, contratando mais funcionários, aspones e fazpones, quando poderiam aproveitar a estrutura do COR estadual, DE GRAÇA. Quanto á sua sugestão reconhecimento facial, meu caro, de que adianta reconhecer um bandido se ele entrar na favela? A polícia não vai lá. mas se for um cidadão do asfalto, aí sim a polícia vai até a casa dele prendê-lo . Percebeu que com isso existem guetos, baluartes e áreas onde o crime impera, nde os bandidos andam soltos e armados até os dentes. Todas os mecanismos para diminuir os crimes é sempre contra o cidadão do asfalto, nada para prender traficantes nos morros.

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