Uma força-tarefa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento (SMDU) tem realizado vistorias em imóveis históricos do Centro do Rio de Janeiro. Até o momento, o órgão, subordinado à Prefeitura, já avaliou mais de 1.709 imóveis.
O foco das ações está nas Áreas de Proteção do Corredor Cultural, APAC da Cruz Vermelha e regiões do programa SAGAS, que abrangem os bairros da Saúde, Santo Cristo, Gamboa e parte da região central.
Com as ações, a Prefeitura pretende ampliar o próprio mapeamento anterior, que identificou cerca de 160 imóveis. A meta atual é vistoriar até 6 mil prédios históricos, com prioridade aos oferecem risco estrutural, que estão subutilizados ou estão abandonados.
Nas vistorias, a força-tarefa faz um exame visual pormenorizado das unidades e preenche formulários georreferenciados, para a identificação do estado de conservação dos imóveis e de possíveis intervenções.
Participam das ações: técnicos da SMDU, do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), estudantes de arquitetura ligados ao Sinduscon-Rio, agentes da Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) e da Guarda Municipal.
A entre as destinações da força-tarefa estão a recuperação do patrimônio urbano, incentivo à moradia e à atividade cultural no Centro do Rio, por meio de programas, como o Reviver Centro e o Reviver Cultural.
O primeiro já conta com 4.071 unidades residenciais licenciadas, e o segundo impulsionou a criação de mais de 40 espaços culturais. Os resultados demonstram como a estratégia de revitalização do Centro é promissora.
Entre 2013 e 2014, a Prefeitura lançou o Programa de Apoio à Conservação do Patrimônio Cultural Edificado, por meio do qual investiu R$ 7,8 milhões na revitalização de 23 imóveis em áreas de proteção cultural.