“Choque de civilidade” no Rio: motociclistas e ciclistas lideram ranking de incômodos

Pesquisa revela que desrespeito às regras de trânsito e falta de cuidado com o espaço público são as principais queixas dos cariocas.

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Imagem criada por Inteligência Artificial

Uma pesquisa realizada pelo jornal O Globo revelou que as principais reclamações dos cariocas em relação à cidade estão relacionadas ao desrespeito às leis de trânsito e à falta de civilidade. O comportamento de motociclistas e ciclistas, que trafegam em calçadas e na contramão, lidera o ranking de incômodos, com 42,55% das respostas.

A pesquisa, que ouviu moradores sobre os maiores problemas que enfrentam ao circular pelo Rio, acende o alerta para a necessidade de um “choque de civilidade” na cidade. O termo, utilizado pelo prefeito Eduardo Paes, refere-se a um conjunto de medidas que visam promover a ordem e o respeito ao espaço público.

“Civilidade tem a ver com atitude das pessoas. É óbvio que o estado, eu digo que é mais amplo do que o conceito de ordem, porque ele parte da premissa de ordem, de respeito às regras, mas parte também da atitude do cidadão”, afirmou Paes em entrevista coletiva.

Outros incômodos:

Além do desrespeito às leis de trânsito, a pesquisa apontou outros problemas que incomodam os cariocas:

  • Lixo jogado na rua, na praia ou em terreno baldio (12,78%)
  • Ocupação irregular de área pública (9,69%)
  • Mesas e cadeiras de restaurantes nas calçadas irregularmente (8,57%)
  • Perturbação de sossego com som alto de vizinhos (5,62%)
  • Ambulantes irregulares nas ruas e em transportes (5,48%)
  • Estacionamento irregular de veículos (5,2%)
  • Caixas de som com volume alto nas praias (4,49%)
  • Lixeiras vandalizadas (3,51%)
  • Carros parados com som alto (2,11%)

Espaço público e civilidade:

Para o prefeito Eduardo Paes, o conceito de civilidade abrange também o uso do espaço público, como as praias. Ele defende que a população seja menos egoísta e respeite o direito dos outros, evitando o uso de caixas de som com volume excessivo, por exemplo.

O “choque de civilidade” proposto pela prefeitura visa conscientizar a população sobre a importância do respeito às regras e do uso responsável do espaço público, promovendo uma cidade mais organizada, segura e agradável para todos.

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13 COMENTÁRIOS

  1. Aplicativos de entrega deveria ser BANIDOS do país! Só recrutam imbecis, idiotas, energúmenos e bastardos de quatro costados! Uma escória só!
    Ademais, essa escória se porta como donos quando nem pagam a conta de luz dos seus fétidos barracos! Mas é essa escumalha que TEM DIREITO A TUDO e ao que quiserem!

    Por conta desse crescimento exponencial de párias e bastardos no tecido social me tornei defensor da interrupção de gestação para as camadas parasitárias, aquelas que só fornicam, não trabalham, não pagam nada, não recolhem impostos mas tem direito a TUDO!

  2. Todos os itens relacionados também indicam a ausência do Estado. Cadê os fiscais? Porque se a população não aprende em casa, o Estado deve ensinar, no mínimo multando.

  3. Os ciclistas andam na calçada, na contramão , e ainda querem respeito dos carros, é uma piada! Se for mulher de bicicleta, se estiver carregando filho, é ainda pior, passam por cima de todo mundo mesmo, e ainda querem que você saia da frente sem reclamar, pra elas é você que está atrapalhando! Em Vila Isabel tem uma barbearia/Tatoo Kria , que fica o dia inteiro com caixa de som na porta do estabelecimento, virada para a calçada, o dia inteiro tocando música de retardado, e todo mundo tem que gostar da mesma música desses mentecaptos. Saudade quando a ordem pública dava em cima bárbaros , agora só passam pra ganhar o agrado…

    • Concordo que calçadas não são para ciclistas. Porém, temos um dilema: para que as ruas sejam seguras para ciclistas, há que se retirar carros das ruas. Como primeiro passo, deveria ser proibido o estacionamento de carros ao longo de ruas movimentadas, substituindo carros estacionados por ciclofaixas bem sinalizadas. Em seguida, há que se substituir gradualmente pistas de rolamentos de carros por ciclofaixas. Pergunto, então: você consegue prever a gritaria dos amantes de carros se houver restrição ou proibição à circulação e estacionamento de veículos? Eu consigo. Vide o exemplo do Centro do Rio.

      Mas sim, é verdade que há ciclistas irresponsáveis que circulam sobre as calçadas sem ter cuidado com pedestres. E merecem críticas por isso.

  4. De maneira geral, o carioca é favelado, não importando se mora no Vidigal ou na Vieira Souto. Acho natural esse tipo de comportamento e não esperava nada diferente.

    • ciclistas são sim um perigo no asfalto e na calçada. Eu tenho 13 anos e só ando de bicicleta na calçada, por que, recentemente pode ter em vista que onde eu moro (Jacarepaguá) e em outras regiões, existe sempre uma correria entre carros e motos. Um dia desses eu estava na calçada e uma moto subiu na calçada e me atropelou. Se andar no asfalto vc tem o risco de ser atropelado então o que resta é a calçada, é só andar devagar que vc não atropela ninguém. Deveria existir radares em várias regiões para tranquilizar os ciclistas trabalhadores que não sabem se vão voltar pra casa tendo em vista o perigo de motociclistas e carros.

      • Quais critérios? A Prefeitura deve cobrar legalização dos imóveis, principalmente na zona norte . Temos pessoas que nada pagam , nada respeitam e querem participar de escolhas que o imposto pago pelos otarios , irá sustentar a ilegalidade deles e os politicos até hoje não perderam nada ? Será que a Prefeirura não sabe que rua aberta não se pode cobrar taxa nem transformar em condomínio? Não sabe ver se a rua está invadida? Choque de civilidade tem que iniciar respeitando quem cumpre regras e paga impostos, ou vão tentar regulamentar s Sacanagem ? Preocupante .

  5. O mais incoerente, para mim, é que quem reclama dos problemas, em boa medida, também contribui para eles. Quem pode bater no peito e dizer que a culpa é só dos outros?

    • Excelente pensamento, a culpa do meu vizinho usar som alto é minha então ?
      Você precisa de ajuda urgente. ” Quem pode bater no peito e dizer que a culpa é só dos outros? ”4

      eu não sou um retardado que usa uma moto como um primata, joga lixo no chão ou pertuba os outros com barulho. Isso é questão de IDH e renda, infelizmente o espírito de favela já contaminou muita gente

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