A necessidade de obras estruturais para recuperar diversos pontos de Petrópolis que sofreram com deslizamentos de terra e interdições, além de um prejuízo já estimado em R$ 16 milhões e que pode chegar a R$ 60 milhões, levaram a Prefeitura de Petrópolis a decretar estado de emergência. Com a medida, os governos do Estado e Federal terão que cumprir com suas responsabilidades e auxiliar o município na retomada da normalidade.
“Em um primeiro momento, conseguimos desobstruir a maior parte das ruas, mas precisamos fazer muitas obras para conter as encostas e dar segurança e tranquilidade”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
A Defesa Civil estadual, em contato com a secretaria municipal, já destacou que a situação de Petrópolis é a mais grave do Estado. Isso porque, no noroeste fluminense, houve apenas inundações, e, nestes casos, a recuperação é mais rápida. No caso de Petrópolis, a resposta depende de obras estruturantes, como nos casos da Rua Pedro Elmer, no Itamarati; na Rua Henrique Paixão, no Floresta; e na Posse, onde até mesmo uma rua afundou.
“Neste primeiro momento, mobilizamos mais de 200 pessoas para garantir uma resposta imediata no que tange à liberação das vias e no atendimento operacional às vítimas da chuva, e isso foi feito. Mas sabemos que muito mais precisa ser feito para garantir efetivamente segurança às famílias afetadas e para toda a população. Além das obras, teremos condição de fazer outras ações, como a contratação de frentes de trabalho”, destacou o prefeito Rubens Bomtempo.
O secretário de Defesa Civil, tenente-coronel Gil Kempers, destacou que análise preliminar do Estado incluiu Petrópolis no segundo nível de emergência, o que permite à cidade, inclusive, receber auxílio humanitário.
“Conversamos bastante com a Defesa Civil estadual e enviamos a documentação necessária para homologar o estado de emergência. Temos um passivo grande com relação às obras necessárias para reconstruir e restabelecer a normalidade. Comparativamente aos municípios que já pediram a situação de emergência no Estado, a nossa situação é pior, por demandar obras estruturantes”, informou Kempers.
Relatório de impactos da chuva envolve diferentes setores do governo
A decisão pela decretação de situação de emergência, leva em consideração as ações de recuperação que serão necessárias em diversas localidades. Estas áreas serão identificadas a partir de levantamento feito com representantes das secretarias de Defesa Civil, Obras, de Assistência Social, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, de Administração, de Educação, de Saúde, além da Comdep e CPTrans.
Todos trabalharam de forma integrada para o atendimento às mais de 400 ocorrências registradas no período. A maior parte das ocorrências foi por deslizamentos. A Defesa Civil realizou 70 interdições.
Nesta segunda (17), o município ainda recebeu técnicos da Secretaria de Defesa Civil estadual, que juntamente com os municipais percorreram alguns pontos considerados de maior gravidade como no Floresta, no Itamarati e na Posse.
A decretação de emergência tem como base a Instrução Normativa nº 36 de 04 de dezembro de 2020, do Ministério do Desenvolvimento Regiona
60.000.000 na mão do Bomtempo? Aquele que teve grana pra obras de reforma em ambos os lados da Rua do Imperador e só fez de um lado? O outro lado está até hoje em petição de miséria? Cuidado! Dinheiro na mão de Bomtempo é vendaval…
Viva Petrópolis!