Cicloturismo cresce em Nova Iguaçu e valoriza história, natureza e economia local

Com mais de 200 km de rotas, o cicloturismo se consolida em Nova Iguaçu, unindo lazer, preservação ambiental e valorização do patrimônio histórico e cultural.

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Nova Iguaçu tem se firmado como referência no turismo de aventura e, mais recentemente, na modalidade de cicloturismo. Desde janeiro de 2023, a prefeitura criou circuitos com mais de 200 quilômetros de extensão, integrando exercício físico, lazer e valorização do patrimônio natural e histórico da cidade. A proposta é promover o turismo sustentável e incentivar o desenvolvimento econômico em diversas regiões do município.

Os percursos foram planejados para levar ciclistas a áreas de preservação ambiental e a locais que contam a história de Nova Iguaçu. “O cicloturismo vem ganhando cada vez mais adeptos na cidade. São pessoas que desejam unir a prática de uma atividade física à oportunidade de explorar, de forma sustentável, lugares incríveis da nossa cidade”, afirma Mário Lopes, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.

O primeiro dos oito trajetos implantados é o Circuito Barão de Guandu, conhecido como Circuito Histórico. Ele atravessa pontos do Parque Histórico e Arqueológico de Iguassú Velha, berço da Baixada Fluminense. A rota inclui a Fazenda São Bernardino, a Torre Sineira da Igreja da Matriz, cemitérios coloniais e o sítio arqueológico da antiga Câmara e Cadeia da província do Rio de Janeiro, onde já foram encontrados mais de 200 mil fragmentos que farão parte do acervo do futuro Museu de Arqueologia e Etnologia de Nova Iguaçu (MAE/NI).

“Este circuito é como uma viagem no tempo, uma verdadeira aula de história”, destaca Marcus Monteiro, secretário municipal de Cultura.

Após a implantação do Barão de Guandu, outros sete circuitos foram inaugurados: Estrada de Ferro, Associação dos Taifeiros da Armada (ATA), Tinguá, Cruz das Almas, Vulcão, Jaceruba e Henrique Avancini. As rotas percorrem áreas verdes, unidades de conservação e zonas rurais, promovendo também a economia local por meio da valorização de produtos da agricultura familiar.

“Os circuitos percorrem importantes unidades como Tinguá, Jaceruba e Rio d’Ouro, além do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu. É essencial que os turistas ajudem a preservar esses espaços. O cicloturismo promove o turismo sustentável”, explica Edgar Martins, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

As rotas já disponíveis podem ser consultadas no site oficial da prefeitura: www.novaiguacu.rj.gov.br/semdettur/cicloturismo. Outras duas trilhas — o Circuito Campo Alegre e o Circuito Cachoeira do Mendanha — estão em fase de planejamento.

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