A cidade do Rio de Janeiro foi a que mais usou os Dispositivos Intrauterinos (DIUs) no Brasil, no ano passado: 22 mil unidades aplicadas em mulheres em idade reprodutiva. A capital superou até mesmo os totais de estados como São Paulo, que fez 14 mil aplicações.
O município atingiu a meta, por meio do treinamento e certificação de 300 profissionais, entre médicos e enfermeiros, das clínicas da família e centros municipais de saúde.
O DIU (de cobre ou hormonal) é um método contraceptivo reversível, que tem a recomendação de troca a cada três ou dez anos, dependendo do modelo. O método tem 99,8% de eficiência, comparável à laqueadura tubária.
O Rio de Janeiro é pioneiro na oferta do DIU hormonal pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O recurso integra as estratégias da Prefeitura para a redução da mortalidade materna, planejamento familiar, sexual e reprodutivo das mulheres em idade fértil.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz (PSD), destacou que a iniciativa tem importância capital na vida as mulheres:
“Chegamos nesse resultado porque levamos em consideração que o planejamento familiar é uma das estratégias mais importantes para o enfrentamento da mortalidade materna”, disse o secretário.
Daniel Soranz destacou ainda que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) disponibiliza vários tipos de contraceptivos para atender às demandas diferenciadas das usuárias:
“A SMS oferece em sua rede básica vários métodos contraceptivos, como pílula anticoncepcional, DIU de cobre e hormonal, preservativos masculino e feminino, além das cirurgias de laqueadura e de vasectomia. Com a orientação do profissional de saúde, a mulher ou o casal poderão escolher o mais indicado para o seu caso”, afirmou Soranz.
A SMS reforçou que os preservativos são os únicos métodos que previnem a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis. Os recursos devem ser usados juntamente com o método um contraceptivo.