Cidades do RJ sem estoque de AstraZeneca para 2ª dose poderão aplicar Pfizer

Secretaria Estadual de Saúde autorizou a combinação de vacinas; especialista diz que, inclusive, eficácia pode ser maior quando misturam-se os imunizantes

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Imagem meramente ilustrativa de imunizantes contra a Covid-19 da Pfizer e da AstraZeneca - Foto: Dado Ruvic/Reuters

A partir de agora, municípios do Rio de Janeiro que estejam sem vacinas contra a Covid-19 da fabricante AstraZeneca poderão aplicar em segunda dose (D2) o imunizante da Pfizer. A autorização para tal partiu da Secretaria Estadual de Saúde.

”Para não causar nenhum prejuízo a estas pessoas, principalmente em um cenário de circulação da variante Delta, está autorizado, em caráter excepcional, naqueles municípios com falta da segunda dose da AstraZeneca, a aplicação da Pfizer. Não há prejuízo nenhum. Prejuízo seria se estas pessoas ficassem sem a segunda dose”, disse o secretário de Saúde do RJ, Alexandre Chieppe.

Vale ressaltar que, segundo especialistas, essa combinação é segura e evita que as cidades precisem suspender a D2 quando as vacinas se esgotam, como ocorrido em Niterói, na Região Metropolitana fluminense, na última semana.

”Não existe nenhum risco em relação a fazer isso e, inclusive, a eficácia parece ser maior quando você mistura as vacinas. Vários outros municípios vão utilizar esta mistura até para que consiga acelerar a vacinação sem ter que parar por causa da falta de um determinado imunizante”, explicou o médico infectologista Alberto Chebabo.

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Outro detalhe importante a se destacar é que a referida combinação de vacinas também está liberada para pessoas que tiveram algum tipo de reação forte ao tomar a primeira dose (D1) da AstraZeneca.

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