Cientistas da UFRJ voltam a falar em lockdown na região do Grande Rio

De acordo com a instituição, ''outras variáveis precisam ser analisadas'' antes de se recomendar a suspensão das atividades; Ômicron segue com “baixa letalidade”

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Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, vazia em 24 de março de 2020, no início da pandemia de Covid-19 - Foto: Marcos Serra Lima/G1 Rio

Um estudo recente elaborado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) indica que, devido ao alto índice de casos de Covid-19, seria necessário um ”lockdown” na região do Grande Rio. O estudo não explica porque a medida do lockdown seria recomendável tanto quanto o foi no início da pandemia e em 2021, se no momento a letalidade do vírus tem sido incrivelmente baixa em comparação aos 2 anos anteriores.

De acordo com uma nota técnica divulgada nesta segunda-feira (24/01), o Covidímetro apontou, na 2ª semana de janeiro, uma taxa de transmissão (R) de 2,6 para a capital fluminense. Em outras palavras, isso significa que 2 cariocas transmitem o vírus para outras 5 pessoas. Segundo a UFRJ, um dos parâmetros que precisa ser considerado para haver lockdown é quando o R fica acima de 2.

A instituição, porém, ressalta que ainda não chegou a recomendar às autoridades a suspensão total das atividades, pois ”outras variáveis precisam ser analisadas”.

”Ainda que os indicadores citados possam sugerir necessidade de lockdown, outras variáveis precisam ser analisadas, como o número de casos por 100 mil habitantes, por exemplo. Ações devem ser tomadas pelas autoridades competentes e pela população em geral para restrição da contaminação, como usar máscaras, conter aglomerações e vacinar-se, por exemplo”, disse a UFRJ.

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Ainda de acordo com o relatório da UFRJ, está previsto para os próximos 15 dias um aumento ainda maior de casos, chegando a cerca de 3,2 milhões de novos registros. Neste ponto, o relatório está em linha com as opiniões de especialistas do mundo todo, que consideram natural a progressão geométrica da contaminação, tendo em vista a alta taxa de contágio da variante Ômicron, que, todavia, segue demonstrando baixíssima letalidade.

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15 COMENTÁRIOS

  1. Impressionante como do Estado só vem barbaridades, o quanto descolados da realidades esses políticos e funcionários públicos são.
    Só o libertarianismo salva.

  2. “Cientistas”, funcionários públicos que recebem pra ñ trabalhar, cambada de pilantras, querem ferrar com a economia. Quando tudo ficar destruído, comércio acabado, desempregos etc..vão jogar a culpa pra cima de quem nós já sabemos.

  3. Impressionante a inveja dos que NÃO passaram para um concurso público, né? Parem de atacar o servidor público e fiquem nos que sonegam impostos, exploram mão de obra, acabam com os direitos conquistados, flexibilizando leis trabalhistas, tirando direitos da previdência, pagando de humilde com caneta Bic enquanto o filho compra mansão etc. Vocês caem em cima de servidores CONCURSADOS e esquecem dos indicados por políticos. Esses sim ganham e NÃO trabalham OU trabalham exclusivamente para o político que os indicou! Fiquem, tenham consciência política e, principalmente, de classe, POR FAVOR!

  4. todo mundo falando em lockdown mais para o virus ir embora de vez é muito simples, basta usarmos máscara e evitar aglomerações.

    agora o que mais vejo é pessoas sem máscara na rua ou com as mesma penduradas como se fosse um acessório qualquer, sem falar que vivem se aglomerando em festas, baladas, encontros, praia, piscina na casa de amigos e parentes e etc.

    ai não adianta ter lockdown, se quisermos ficar livre de vez do Covid é muito simples e basta fazer somente esses 2 quesitos simples ou seja usar máscara na rua tampando boca e nariz e evitar aglomerações.

    só assim ficaremos livres do Covid para sempre, caso contrário não tem como… essa é a pura verdade!

  5. Minha irmã é professora concursada da UFRJ e eu posso afirmar, categoricamente, que isso ai tem a ver com os docentes NÃO QUEREREM VOLTAR AO TRABALHO PRESENCIAL.

  6. “Se é para o bem de todos e a felicidade geral da nação, diga ao povo que fiquem em casa!!” Não, não foi isso que Dom Pedro I disse. Dom Pedro I era um servidor público, mas sabia que a nação não vive de coça-sacos. Hoje as pessoas não querem trabalhar mas camuflam este desejo como preocupação sanitária virtuosa.

    Que se proponha o lockdown, sem receber salário do governo também. DUVIDO que tenham bolas para fazê-lo.

    • neolight, se um dia o servidor público ficar sem receber quando o Estado estiver falido, e só voltar a receber quando as contas entiverem em dia, se forem obrigados a se tratar exclusivamente no SUS e matricular seus filhos em escola pública, o Brasil será uma superpotência!

  7. Querem acabar com o Brasil mesmo!
    Deus queira que isso nunca vá pra frente, ainda mais num momento em que muitos tentam recuperar o que lhes foi tirado com os primeiros Lockdowns

  8. Funcionário público federal que não pode ser demitido facilmente, “trabalhou” em sua maioria em casa nos últimos dois anos, recebendo integral. Querem aumento este ano e vão entrar em greve. Enquanto isso os comerciantes/ comerciários e autônomos se ferraram totalmente. Agora esses privilegiados dizem que tem que fechar tudo novamente. Vão pro inferno!

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