Cirurgias bariátricas voltam a ser realizadas no Hospital Estadual Carlos Chagas

A proposta é operar os pacientes que estão na fila de espera e já cumpriram todas as etapas exigidas no pré-operatório

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foto: Divulgação/ Prefeitura do Rio

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) iniciaram quinta-feira, dia 07/01, um mutirão de cirurgias bariátricas no Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC), em Marechal Hermes. O programa prevê a realização das cirurgias dos pacientes que estão na fila para realizar o procedimento e já cumpriram todas as etapas exigidas no pré-operatório.

No dia 07/01, 2 cirurgias foram realizadas e 1 não pode ser realizada devido a pressão alta da paciente. Os demais pacientes serão agendados conforme o gerenciamento de leitos, material e regras de segurança em função da pandemia.

Fábio Viegas, diz o presidente da SBCBM, explica a relevância deste tipo de procedimento cirúrgico: “A cirurgia bariátrica é o melhor e, muitas vezes, o único tratamento para os casos de obesidade mórbida com doença associada. É um fator de risco para muitas doenças, entre elas a Covid-19. Quanto mais ampliarmos o serviço, maior será o impacto positivo na população. O SUS é fundamental para isso. A bariátrica não é um procedimento estético, mas que salva vidas.”

Os pacientes receberão acompanhamento nos 30 primeiros dias do pós-operatório no Carlos Chagas e, posteriormente, serão encaminhados para assistência endocrinológica, nutricional e psicológica no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE).

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Rafaela Martins Abrantes Carvalho, 37 anos, é uma das pacientes que aguarda pela realização da cirurgia. Ela explica que desde criança passa por problemas decorrente de obesidade “Eu tenho diabetes desde 1 ano de idade e já perdi a visão de uma vista. Tomo seis injeções de insulina por dia. Minha médica disse que apenas a cirurgia bariátrica poderia me dar uma vida melhor. Para mim, a cirurgia é um recomeço.”

As cirurgias precisaram ser suspensas após a secretaria cancelar o contrato do serviço em agosto do ano passado. Uma análise do termo, realizada pela atual gestão da SES, identificou que o preço cobrado pelos procedimentos estava muito acima do praticado no mercado.

De acordo com a SES, está sendo preparado um chamamento público para um novo contrato, com apoio técnico da SBCBM. Um protocolo conjunto está sendo criado de forma transparente e com metas claras de produtividade e resultados, para que prevaleça a qualidade do serviço.

“Nosso objetivo é dar continuidade, de forma gradativa, ao programa de cirurgia bariátrica que foi descontinuado após encerramento do contrato. Vamos criar novos polos, inclusive em outras cidades, para que possamos atender mais pacientes. Nossa meta é que sejam feitas cerca de 140 cirurgias por mês, “explicou o subsecretário de Unidades Próprias da SES, Gustavo Campos.

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Costa do mar, do Rio, Carioca, da Zona Sul à Oeste, litorânea e pisciana. Como peixe nos meandros da cidade, circulante, aspirante à justiça - advogada, engajada, jornalista aspirante. Do tantã das avenidas, dos blocos de carnaval à força de transformação da política acreditando na informação como salvaguarda de um novo tempo: sonhadora ansiosa por fazer-valer!
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