Cláudio Castro afirma que não vai priorizar capital na distribuição da vacina contra Covid-19

Governador em exercício do RJ garantiu que as 92 cidades do estado vão receber o imunizante ao mesmo tempo

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Calçadão e Praia do Leblon, na Zona Sul - Foto: Marcos Serra Lima/G1 Rio

O governador em exercício do RJ, Cláudio Castro, afirmou que a cidade do Rio não será priorizada na distribuição dos lotes de vacina contra Covid-19. Contudo, Castro garantiu que o planejamento do Poder Público estadual prevê que as aeronaves à disposição para operação levem os imunizantes aos 92 municípios do estado assim que eles forem disponibilizadas pelo governo federal.

Eu não vou dar para a capital primeiro. Todas as aeronaves do estado estão à disposição para que cada uma das 92 cidades receba proporcionalmente a parte que lhes cabe, no dia que chegar a vacina“, disse Cláudio Castro.

O governo do Estado do Rio de Janeiro informou também que começa nesta sexta-feira (15/01) a distribuir oito milhões de seringas para os 92 municípios. O governo já tem 8 milhões de unidades dos insumos armazenados em um galpão em Niterói.

Outro lote do mesmo tamanho deve chegar até o fim do mês, o que seria suficiente para garantir a vacinação de toda a população fluminense com mais de 60 anos, além de integrantes de grupos de risco e de profissões estratégicas.

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A fala de Castro com relação a não priorizar a Capital Fluminense contradiz o Ministério da Saúde, que havia afirmado que a vacinação começaria pelas capitais do país, uma vez que aguardar a chegada do imunizante a todos os municípios do Brasil poderia atrasar muito o cronograma.

O Ministério da Saúde aguarda a resposta da Anvisa sobre o pedido de uso emergencial para iniciar a campanha de vacinação. Além da vacina de Oxford, outro imunizante contra a Covid-19, a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, também pediu a aprovação da agência para aplicação no Brasil.

O plano de imunização contra a Covid-19 no Rio está dividido em quatros fases; são elas:

Primeira fase
Idosos acima de 75 anos: 811.235 pessoas
Trabalhadores da Saúde: 545.197
Indígenas: 339
Idosos asilados: 10.892

Segunda fase
Demais idosos: 2.181.861

Terceira fase
Pessoas com comorbidades: 1.666.259

Quarta fase
Profissionais da Educação: 97.225
Agentes das forças de segurança e salvamento: 92.205
Agentes do sistema prisional: 991
Presos: 48.708

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