Cláudio Castro defende ação da polícia no Jacarezinho; número de mortos sobe para 29

Governador afirmou que em nenhum lugar do mundo a polícia é recebida com armas de guerra no cumprimento de suas funções

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Foto Cleomir Tavares / Diario do Rio

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), defendeu a ação policial ocorrida na favela do Jacarezinho, na zona norte da Capital Fluminense, que deixou 29 mortos (número atualizado pela polícia) e foi considerada a mais letal da história da Segurança Pública do Estado.

Pelo Twitter, o governador publicou um vídeo na noite desta sexta-feira (07/05) onde afirma que a operação foi planejada e cumpria mandados de prisão. Ainda segundo o governador, “a reação dos bandidos foi brutal” e contou com “armas de guerra”, como granadas e fuzis.

Veja abaixo o vídeo e os comentários do governador nas redes sociais:

Operação Excepitis

A operação Exceptis foi deflagrada sob coordenação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, com o apoio do Departamento Geral de Polícia Especializada, do Departamento Geral de Polícia da Capital e da Coordenadoria de Recursos Especiais.

A Polícia Civil disse ter recebido denúncias de que traficantes estariam aliciando crianças e adolescentes para integrar a facção que domina o território.

“Esses criminosos exploram práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, roubos a transeuntes, homicídios e sequestros de trens da Supervia, entre outros crimes praticados na região”, disse a corporação.

PGR cobra explicações

O procurador geral da República, Augusto Aras, solicitou nesta 6ª feira esclarecimentos às autoridades do Rio de Janeiro sobre a operação policial.

Foram encaminhados ofícios ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ao procurador-geral de Justiça do MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), Luciano Mattos, às polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) e à Defensoria Pública do Estado. O prazo para envio das informações é de 5 dias úteis.

Aras pede explicações sobre as circunstâncias da operação policial. O procurador citou a possibilidade de responsabilização dos envolvidos na ação, caso se comprove que houve descumprimento da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que suspendeu operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.

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