Cláudio Castro fala sobre delação de Edmar Santos: ‘Será tranquilamente processado’

O governador em exercício do Rio também falou sobre os números do coronavírus no estado e as medidas de flexibilização

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Cláudio Castro, governador em exercício do RJ - Foto: Rafael Campos/Governo do RJ

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, falou em entrevista à TV Globo, sobre a declaração do ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos. Edmar disse, em delação, que Castro participava de desvios.

Em primeiro lugar, isso está em segredo de Justiça. Eu não recebi nada ainda. Se eu receber alguma coisa, eu vou estar transigindo a Justiça, então, isso na hora que eu for citado, eu vou falar nos autos”.

Castro disse ainda que processará o ex-secretário de Saúde por calúnia: “Se ele realmente fez isso, ele será tranquilamente processado”.

Sobre os números da Covid no estado, ele afirmou que encontrará o secretário de Saúde, Carlos Alberto Chaves, ainda esta semana. Entre os assuntos que serão abordados, está a volta às aulas.

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O secretário de Saúde vai me encontrar esta semana. De ontem até quarta-feira ficou de fazer uma análise das condições sanitárias. Tendo condições volta. Não tendo, a gente espera mais um pouco. Eu estou esperando a resposta técnica da secretaria”, destacou.

O governador em exercício comentou também sobre o decreto que permitia presença do público nos estádios com 30% da capacidade. Durante o fim de semana, a CBF vetou o retorno dos torcedores.

A questão dos estádios é que o decreto ficou bem claro é que o lugar tem que ter as bandeiras sanitárias, ver o protocolo do Ministério da Saúde. E o que o estado falou é o seguinte: quem cumprir aquele protocolo, estando nas bandeiras corretas, o equipamento está liberado. A questão do jogo, se vai ter ou não, ela é de responsabilidade das federações e dos clube”.

Quanto à prorrogação do Regime de Recuperação Fiscal, uma das prioridades de Castro desde que assumiu o governo, ele disse que o estado está cumprindo o estabelecido pela União, mas destacou que há algumas divergências:

“Está cumprindo. Tem algumas coisas em que há divergências. Eles elogiaram muito a nossa questão da despesa e faltava ainda a questão da receita. Só que o próprio plano dizia que o Brasil tinha que crescer e o Brasil não cresceu. Então, se o próprio Brasil não cresceu, não tinha como o estado crescer. Então, são questões técnicas que estão sendo debatidas. Eu creio que vai terminar num final feliz.”

As declarações foram dadas neste domingo, após uma missa na Paróquia Santa Rosa de Lima, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

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