Cláudio Castro vai a Brasília para discutir ômicron e Réveillon do RJ

Governador afirmou que não há motivo para desespero; variante ainda não foi identificada no RJ

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Foto: Rafael Campos

Em pronunciamento nesta segunda-feira (29/11), o governador Cláudio Castro detalhou algumas ações preventivas que estão sendo avaliadas pela Secretaria Estadual de Saúde para os possíveis casos da variante ômicron, do coronavírus, ainda não identificada no estado.

O chefe do executivo estadual disse que, por ora, não há motivo para pânico, e que um monitoramento diário está sendo feito com o secretário de Saúde, Alexandre Chieppe.

Eu me reuni com o secretário de Saúde, e a SES está completamente atenta ao que está acontecendo no mundo. Por enquanto, o que se sabe é que ela é mais transmissiva, mas menos agressiva. Neste momento, nossos índices são muito bons. Temos a Região Metropolitana I e II e a Serrana em verde, ou seja, com risco baixíssimo de contaminação”, disse .

O governador falou também sobre a realização do Réveillon de Copacabana e do Carnaval.

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Tenho conversado quase que semanalmente com o prefeito Eduardo Paes, assim como outros prefeitos, mas a ideia é que essa decisão (de manter ou não a festa) seja feita em colegiado, em conjunto. Para essa semana ainda não há necessidade (de mudar nada). As reuniões estão feitas semanalmente e eu vou começar a receber relatórios diários da SES”, afirmou.

Sobre o Carnaval, Castro desconversou, mas garantiu que não há razões para desespero.

Não é hora de falar de carnaval. Por enquanto é hora de olhar para o réveillon e para as festas de fim de ano e de retomada da economia, e que estão sendo analisadas diariamente. Na fotografia de hoje não há motivo para desespero”, disse.

O governador disse ainda que não pretende tomar qualquer decisão que impacte o estado sozinho. Além dos prefeitos do estado e da Secretaria Estadual de Saúde, Claudio Castro quer ouvir o Governo Federal sobre ações para deter a possível chegada da nova variante do coronavírus no Brasil.

Devo ir a Brasília amanhã (terça, 30) e vou conversar com o Governo Federal para entender o que eles estão pensando. O Rio é a porta de entrada do país, e entendo que algumas ações de reciprocidade têm que ser debatidas com o Governo Federal. Até porque o Rio é o primeiro estado a ser impactado por qualquer cepa, principalmente das que vêm da Europa, e temos que estar bem preparados para isso”, disse sem querer adiantar qualquer ação.

O governador também destacou que o secretário de Saúde tem autonomia total para tomar decisões por mais difíceis que sejam, e que as suas decisões serão sempre baseadas na ciência.

“Vamos olhar a reciprocidade e ver o que outros países estão fazendo. Perguntar o que eles estão pensando e depois entender o que fazer em relação aos países mais impactados”, disse ao ser perguntado se fecharia aeroportos.

Não há sinalizações dos técnicos para novas flexibilizações no estado. Agora é esperar, estudar e se planejar”, concluiu.

Variante ômicron

A origem desta nova cepa é atualmente desconhecida, mas os pesquisadores sul-africanos foram os primeiros a anunciar sua descoberta em 25 de novembro. Casos foram relatados naquele dia em Hong Kong e Botswana. Um dia depois, foi a vez de Israel e da Bélgica.

A ômicron foi originalmente descoberta na África do Sul. Ela é cercada de preocupação, pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid).

As normas brasileiras proíbem, temporariamente, voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela África do Sul, Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, Namíbia e Zimbábue, bem como o embarque de viajantes estrangeiros, procedentes ou com passagem nos últimos 14 dias anteriores por esses países.

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