O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) informou em reunião realizada nesta quarta-feira (18/08) na Assembleia Legislativa Do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), que pedirá ao ministro da Economia, Paulo Guedes que o Palácio Capanema não seja colocado à venda. A notícia da venda do imóvel foi dada na semana passada.
O assunto será tratado em reunião entre o Ministro da Economia e o Governador do Rio na próxima quinta-feira (19/08). Outra possibilidade, é que a Alerj e o estado comprem o Palácio. A verba seria em parte, de recursos a que a Alerj tem direito anualmente, mas que abriria mão.
A reunião desta quarta contou com representantes de entidades como o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio (CAU-RJ). Em nota conjunta, 10 instituições ligadas à cultura e à arquitetura informam ter recebido com assombro a notícia da venda do Palácio Capanema.
Assinado pelos mais importantes arquitetos brasileiros de todos os tempos como Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Carlos Leão Jorge Machado Moreira, dentre outros, o imóvel de 16 andares foi construído entre 1937 e 1945 e é considerado um símbolo do modernismo.
O Palácio de Capanema é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Em nota, nesta quinta-feira, o governo do estado do Rio de Janeiro confirmou a informação. “O governador Cláudio Castro esteve, nesta quinta-feira (19/08), com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, em Brasília, que vai levar ao Ministério da Economia a demanda do Governo do Estado de retirar o Palácio Capanema da lista de prédios públicos que o Governo Federal pretende se desfazer”, diz o comunicado.