Cláudio Castro volta a articular candidatura ao Senado para 2026

Governador aposta em aliança com bolsonarismo e partidos da base para conquistar uma das vagas

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Menos de três meses após afirmar que deixaria a política partidária ao final de seu mandato em 2027, o governador Cláudio Castro (PL) voltou a costurar sua pré-candidatura ao Senado para as eleições de 2026. O movimento já mobiliza aliados e reacende as articulações no cenário político fluminense. É o que informa Berenice Seara/Tempo Real.


Estratégia eleitoral e força da base aliada

De acordo com interlocutores próximos, Castro acredita que a união dos partidos que compõem sua base aliada, somada ao apoio do bolsonarismo, será suficiente para garantir duas cadeiras no Senado: uma para ele e outra para o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que deverá buscar a reeleição.

A reativação dessa pré-candidatura fortalece o cenário político da direita no Rio de Janeiro e amplia a influência do grupo que atualmente governa o estado, especialmente entre os setores mais conservadores do eleitorado.


Vice Thiago Pampolha entra no jogo

O possível retorno de Castro ao tabuleiro político trouxe novo ânimo ao seu vice, Thiago Pampolha (MDB). Caso a candidatura ao Senado se confirme, Cláudio Castro precisará renunciar ao cargo de governador seis meses antes da eleição, conforme exigido pela legislação eleitoral. Neste cenário, Pampolha assumiria o governo do estado, ocupando o posto mais alto do Palácio Guanabara até o final do mandato.

O movimento abre espaço para Pampolha se projetar como liderança política e administrar o estado em um período eleitoral decisivo, ampliando sua visibilidade e influência.


A reconfiguração do cenário político fluminense

Com Cláudio Castro voltando ao jogo e reforçando sua pré-candidatura ao Senado, a disputa para as duas cadeiras disponíveis promete ser acirrada. Além de Pedro Paulo (PSD), cotado para concorrer como representante do grupo de Eduardo Paes, os aliados do PL e do bolsonarismo também devem apresentar uma chapa competitiva.

A possível presença de Castro e Flávio Bolsonaro na disputa fortalece a direita no Rio de Janeiro e desafia os partidos da base governista, como o PT e o PSB, a reorganizarem suas estratégias e lançarem nomes de peso.


Com um cenário ainda em construção, Cláudio Castro busca consolidar alianças e posicionar-se como uma peça-chave na disputa de 2026, enquanto seu vice, Thiago Pampolha, aguarda de olho na oportunidade de assumir o governo do estado.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Um cidadão desses só põe as manguinhas de fora porque confia na memória curta do eleitorado e na mania nacional de votar em político meia-boca. Caso contrário esse muar sequer poderia cogitar uma coisa dessas.

  2. Sou bolsonarista, voto sempre no bolsonaro, mas não em todos candidatos que ele lança ou apoia.
    Decepção total quando ele apoiou Crivella e não apoiou o Luís Lima para Prefeitura do Rio. Outra decepção quando recentemente laçou o inexpressivo Ramagem para Prefeitura do Rio, resultado Dudu jantou os dois nas duas eleições e desmoralizou o Bolsonaro aqui na Cidade do Rio.
    Quanto ao incompetente, fraco, frouxo e omisso , Claudio Castro acho que o Bolsonaro e o PL não pode cometer mais um erro aqui no Rio. O Waldemar e o Bolsonaro devem chamar o Claudio Castro para as conversas e mandá- lo baixar a sua bolinga murcha e buscar a sua aposentadoria pra Política, pois não tem as mínimas condições de disputar um cargo de Vereador quem dirá para Senador.

  3. O cara acha que vai ter sorte pra sempre. Castro não se elege nem pra deputado estadual. Reputação ruim, sem entregas e carisma zero. Quando a gente está na cadeira, no poder, a capacidade de imaginação é sempre incrível!

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