Colégio Franco-Brasileiro conquista 1º lugar em competição internacional de robótica nos EUA

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Equipe de robótica do Colégio Franco-Brasileiro
Equipe de robótica do Colégio Franco-Brasileiro

Uma das 10 melhores escolas do Rio de Janeiro, o Colégio Franco-Brasileiro conquistou um prêmio na Global Innovation Award, que terminou nesta terça-feira em San José, na Califórnia (EUA). Sua equipe de robótica foi a grande campeã com o inovador projeto CosmoCup, um coletor menstrual espacial elogiado por diversos especialistas da área, a equipe resolve uma questão que dificulta a ida de mulheres ao espaço: para cada missão, são necessárias cerca de 11 mil pílulas ou 3 mil absorventes para cada mulher. Em 58 anos de existência, a NASA enviou apenas 58 mulheres ao espaço, enquanto mais de 560 homens já entraram em órbita. O CosmoCup foi vencedor pelo júri especializado e também na votação popular.

A Global Innovation Award classificou 20 equipes, dentre mais de 67 mil, e esta foi a primeira vez que uma equipe brasileira alcança a fase final do Campeonato. A vitória na Califórnia se junta a outra grande conquista recente da equipe, que se consagrou vice-campeã no Campeonato Internacional do Líbano, em junho de 2019. Esta disputa envolveu mais de 70 equipes, vindas de 47 países. Nesta competição, além dos desafios técnicos, a equipe lidou com importantes diferenças culturais ao abordar problemáticas relacionadas a menstruação.

Além dos destaques nos Estados Unidos e no Líbano,  todas as conquistas são fruto do trabalho desenvolvido pela comunidade acadêmica do Colégio Franco-Brasileiro, que ao longo dos 10 anos do ensino de robótica foram acumuladas outras grandes premiações, como 1º lugar em Apresentação de Pesquisa no Campeonato Mundial Aberto Ásia-Pacífico (2013), 1º lugar em Solução Inovadora no Aberto Europeu, 1º lugar geral no Desafio Inteligente (Espanha, 2016) e 1º Lugar Estratégia e Inovação do Robô – Open Invitational Central Europe (Hungria, 2018).

Como funciona o coletor menstrual espacial

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Além das adversidades que o ambiente espacial impõe a todos, as mulheres astronautas enfrentam um desafio particular. Lidar com o fluxo menstrual durante as missões pode se tornar um grande problema, já que a falta de gravidade pode levar o fluxo a se dissipar.

O projeto representa um avanço para esta questão. Inspirado nos coletores menstruais disponíveis no mercado, o Cosmocup tem uma tampa inteligente, que só permite a entrada ou saída de material em seu interior mediante pressão. As contrações uterinas que naturalmente expelem o fluxo menstrual são capazes de acionar o mecanismo e direcionar o sangue para o interior do coletor, e a pressão das mãos em ambiente controlado possibilita a limpeza do dispositivo.

Além de oferecer uma alternativa que dispensa o uso contínuo de pílulas anticoncepcionais, o CosmoCup também representa um ganho de espaço nas missões espaciais, já que cada mulher utiliza cerca de 3 mil absorventes ou 11 mil pílulas para cada viagem espacial de longa duração.

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