Neste sábado (7), o antigo complexo psiquiátrico Colônia Juliano Moreira comemora o seu centenário com a exposição: “100 anos da Colônia Juliano Moreira: arquivos, territórios e imaginários”. A celebração é aberta ao público e será realizada no Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea, das 9h às 18h.
A mostra propõe uma reflexão sobre a trajetória do último manicômio da cidade do Rio de Janeiro através de documentos históricos, produções inéditas de artistas convidados, obras do acervo institucional e do artista Arthur Bispo do Rosário.
A diretora do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (IMAS) Juliano Moreira, Luciana Cerqueira, afirmou que a exposição artística tem como norte o enfoque da subjetividade de cada pessoa que passou pelo complexo psiquiátrico.
“Vamos mostrar essa colônia centenária que começa em 1924, como uma tecnologia de cuidados, utilizando a praxiterapia e que, poucos anos depois, se revelou como um projeto subvertido do seu propósito. O que nasce como uma tecnologia de cuidados de ponta, em um breve espaço de tempo se transforma em espaço de sofrimento, tortura e de dor. Sobreviventes do manicômio estarão presentes para compartilhar suas histórias e receber homenagens. Os espectadores vão vivenciar um evento de muita emoção”, afirmou a diretora do IMAS Juliano Moreira.
Com entrada franca, além da exposição “100 anos da Colônia Juliano Moreira: arquivos, territórios e imaginários”, o espaço contará com atividades dinâmicas, como roda de samba e cortejo do Bloco Império Império Colonial.
O Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea está localizado na Estrada Rodrigues Caldas, nº 3400, na Taquara, Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade.