Com 25 mortos, operação no Jacarezinho se torna a mais letal da história do RJ

Antes desta operação no Jacarezinho, a ação policial mais letal tinha acontecido em 2007, quando 19 pessoas foram mortas no Complexo do Alemão

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Depois de levar pânico aos passageiros do metrô que passavam pela estação de Triagem na manhã desta quinta-feira (06/05), a operação policial realizada na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, se tornou a mais letal da história do cidade. A ação deixou 25 pessoas mortas, entre elas um policial civil e, até o fim da tarde, ainda seguia em andamento.

O levantamento foi feito pelo G1 com informações do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da plataforma Fogo Cruzado.

Antes desta operação no Jacarezinho, a ação policial mais letal tinha acontecido em 2007, quando 19 pessoas foram mortas no Complexo do Alemão.

A operação desta quinta-feira (06/05), intitulada de Exceptis, apura o aliciamento por parte do tráfico de drogas de crianças e adolescentes para a realização de ações criminosas, como assassinatos, roubos e até sequestros de trens da SuperVia. Segundo a Polícia Civil, os criminosos locais adotam táticas de guerrilha, com a utilização de armas pesadas e ”soldados fardados”.

Advertisement
Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Com 25 mortos, operação no Jacarezinho se torna a mais letal da história do RJ
Advertisement

6 COMENTÁRIOS

  1. O Estado precisa se impor, para que a população inteira não vire refém do crime organizado.
    Não meios termos nesta guerra e o crime organizado já ganhou espaço que nunca deveria ter conseguido.
    Agora, os embates serão muito mais mortais, pois já não há respeito dos bandidos em relação às polícias.
    Principalmente, por conta da evidente conivência de policiais corruptos…

  2. Ação cirúrgica. Feita com inteligência, apesar do vazamento comprovado através de documentos do MPRJ que se encontravam em poder dos bandidos apreendidos pela polícia. É preciso cortar na própria carne e o MPRJ não está isento. Bandido escondido nas instituições é ainda pior que qualquer traficante.
    Enquanto isso, os oportunistas de sempre farão protestos e tentarão “lacrar” com o fato.
    Não foi chacina, tampouco foi carnificina. Foi uma ação estratégica da força policial feita com inteligência e plenamente respaldada pela justiça, apesar do ativismo togado.
    O modo como o policial foi morto é uma prova do que acontece quando as mãos da polícia ficam amarradas por uma visão de mundo distorcida.

  3. Amém, que se repita toda semana operações iguais. Tráfico precisa ser reprimido além de inteligência. Quem defende o contrário é a favor de vagabundo e merece ser assaltado por um pra se fu d er.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui