Com Carnaval de rua cancelado, festas privadas do Rio cobram mais de R$ 2 mil por ingressos

Festas particulares que cobram preços exorbitantes ganham força no Rio com o cancelamento dos blocos de rua

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(Foto: Reprodução Zé Renato)

Com os anúncios de que os blocos que desfilam pelas ruas do Rio de Janeiro não poderão promover a tradicional folia neste Carnaval, por conta da pandemia da Covid-19 e a variante Ômicron, as festas particulares prometem tomar conta da cena carioca neste período de festa. Contudo, quem quiser participar desses eventos tem que estar disposto a abrir a carteira. Isso porque algumas dessas atrações, incluindo blocos que estão impedidos de sair, cobram preços que variam de R$ de 300 a quase R$ 1 mil.

Segundo informações levantadas pelo jornal O Dia, na sexta de Carnaval, um evento com ‘local a definir’ cobra ingressos de até R$ 520. A festa ‘We Make Better Days’ tem no line up Pedro Sampaio, e Pathy de Jesus. Já o Parque dos Atletas terá, no domingo (26/02) segunda (27/02), o festival ‘Carnaval das Artes’, com shows de Barões da Pisadinha, Luan Santana, Belo, Ferrugem, Wesley Safadão e outros. A entrada para os dois dias está R$ 350.

O Riocentro, um dos locais mais tradicionais para shows da cidade, terá apresentações de Anitta, Thiaguinho, Leo Santana e outros no Domingo (27), com ingressos que passam dos R$ 700. A segunda de carnaval (28) tem o evento ‘Baile da Purpurina‘, com ingressos de R$ 440 e a presença de blocos de rua que não poderão desfilar, como o Amigos da Onça.

A retomada dos bailes de Carnaval, esses sem cobranças tão exorbitantes, também é um tendência para suprir a ausência dos blocos de rua.

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Eduardo Paes anuncia que não terá Carnaval de rua no Rio em 2022

Nesta terça-feira, (04/01), o prefeito Eduardo Paes (PSD) anunciou que o Carnaval de rua está cancelado na cidade do Rio de Janeiro em 2022. O motivo é a variante Ômicron, que já se encontra no Rio, inclusive com transmissão comunitária.

A decisão foi tomada também nesta terça, em reunião entre o prefeito e representantes de todas as ligas de blocos e megablocos.

O secretário de Saúde, Daniel Soranz, alertou que, embora a nova variante, a princípio, não se mostre tão agressiva quanto as anteriores, o momento pede cautela e um número incontável de pessoas nas ruas poderia piorar a situação. Além da gripe, que ainda preocupa as autoridades sanitárias.

O prefeito disse que propôs ao patrocinador do Carnaval de rua que organize eventos ao longo de fevereiro, de graça, com os principais blocos, em três lugares da cidade onde pudesse haver controle – entre eles o Parque Olímpico e o Parque de Madureira. A princípio, a proposta não foi bem aceita, pois os blocos têm uma relação com seus bairros e regiões e seus públicos também. Os blocos ficaram de fazer uma contraproposta, que será feita na próxima sexta-feira, 07/01. Antes disso, as lideranças vão conversar, nesta quarta, 05/01, para organizar as ideias que serão passadas à Prefeitura.

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