O receio dos frequentes arrastões que são praticados na orla da Zona Sul do Rio fez com que o proprietário da barraca Ponto G, tradicional point LGBTQIA+ na Praia do Leme, contratasse dois seguranças particulares para monitorar o trecho próximo ao seu negócio, onde os banhistas escolhem para se bronzear e se refrescar nesse verão. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal O Globo.
De acordo com o barraqueiro Luiz Henrique Guilherme, de 45 anos, dono da Ponto G, a inciativa tem aprovada pelos frequentadores da praia. Ele comentou que já está conversando com outros colegas para levar a experiência para outras barracas naquele trecho de praia.
Ele também relata que algumas as ruas do bairro já contam com a presença de agentes de segurança privados, e que a novidade migrou para às areais da praia. Os seguranças atuam desarmados, entre as 11h e as 19h, durante todos os dias da semana.
No último fim de semana, a Guarda Municipal (GM-Rio) diversas ocorrências envolvendo furtos, na orla e no interior dos bairros na Zona Sul durante as ações preventivas de patrulhamento da Operação Verão. Nos finais de semana (quinta a domingo) e feriados, a operação tem um reforço no emprego de efetivo, contando com 232 guardas municipais em ações de ordenamento urbano e de trânsito e também coerção a delitos, com foco na segurança dos banhistas, nas Zonas Sul e Oeste e na Ilha do Governador.
Diz a matéria que “os seguranças atuam desarmados”.
Pelas imagens não é isso que vemos.
Tem ali portando cassetete.
Logo, o conceito de arma deve estar muito fora de sintonia com o entendimento mais técnico e até na acepção do dicionário.
Ele pode manter segurança na sua barraca, mas não no espaço público com vistas à atuação que, pela lei, é privativa da Polícia… Isso é caracterização de milícia privada.
E mais. Não pode o barraqueiro contratar pessoa física diretamente e colocá-la como “segurança”.
Qualquer empresa que disponibiliza segurança precisa estar inscrita nos órgãos competentes.
A empresa é legalizada?
E ainda outra. O profissional precisa estar atuando em condições de trabalho segundo as leis, com segurança e bem estar…
Mas pela imagens estão com uniformes de calça comprida e camisa nas cores preta, em baixo de sol, logo, condições claramente fora das regras – se vai a fiscalização do Ministério Público do Trabalho iria autuar o barraqueiro e a empresa que forneceu os seguranças.
Melhor deixar roubarem né????
O trabalhador não deve ficar em condições insalubres