Com os dias contados em Petrópolis, motos barulhentas causam incômodo também no Rio

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Flagrante de ''Rolezinho'' de Motos no RJ - Foto: Reprodução/Rio de Nojeira

Na última terça-feira (19/05), a Câmara Municipal de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, aprovou, em 2ª discussão, um projeto de lei tem como objetivo cessar os ruídos excessivos causados pelos escapamentos das motos, que acabam incomodando bastante a população.

O PL, de autoria do vereador Marcelo Chitão e que agora está nas mãos do prefeito Bernardo Rossi, que irá decidir por sancioná-lo ou não, quer que os proprietários das motocicletas adequem-nas às diretrizes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

”A lei se justifica pelo fato de que o ruído emitido fora das normas de trânsito estabelecidas e dos limites impostos por lei é insalubre e gera diversas reclamações. Acima de 85 decibéis, o barulho pode ser nocivo à saúde, causando problemas auditivos”, justificou Chitão.

Rio de Janeiro também sofre, com barulhos e ”rolezinhos”

Trazendo a situação para a capital fluminense, embora ainda não haja um projeto de lei como em Petrópolis para adequar as motos à sonoridade tida como correta, o problema também tem acontecido. E de maneira até mais assustadora, literalmente falando.

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No último dia 01/05, por exemplo, um flagra que circula pela internet mostrou dezenas de motos promovendo um ”rolezinho” por algumas ruas da cidade, que não se consegue identificar quais são.

A mesma situação já havia ocorrido no dia 10/04 na região do Aterro do Flamengo, na Zona Sul, e foi divulgada num grupo no Facebook. Segundo apurou o DIÁRIO DO RIO, o fato também tem acontecido com frequência em Copacabana.

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Publicado por Tatiana Almeida em Quinta-feira, 9 de abril de 2020

”Pelo o que sei, os rolês de moto são frequentes aqui na Zona Sul. Não acho bom o fato de ser de madrugada, fazendo muito barulho e incomodando os vizinhos. Eles passam por vários bairros da região, bairros residenciais, e acabam incomodando o sono de muita gente, porém o que mais me incomoda é o fato de, em plena pandemia e crise mundial, essas pessoas não levarem a sério e praticarem esse tipo de aglomeração, botando em risco todos ali presentes e também aqueles que convivem com eles no dia a dia”, disse um morador do Flamengo que preferiu não se identificar.

O DIÁRIO DO RIO tentou contato com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Pmerj) para apurar informações em relação a possíveis denúncias sobre os ”rolezinhos” e saber qual é a ação da corporação em relação aos ocorridos, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.

Atualização – 26 de maio de 2020

Às 16h56 desta terça-feira (26/05), a Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM), por meio de sua assessoria de imprensa, respondeu à procura do DIÁRIO DO RIO acerca do assunto. Confira, na íntegra.

”A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que, de acordo com os comandos do 2ºBPM (Botafogo), do 6ºBPM (Tijuca) e do 4ºBPM (São Cristóvão), não há registro de acionamento para a situação relatada nos bairros Aterro do Flamengo, Tijuca e São Cristóvão, áreas de atuação dos respectivos batalhões.

No sábado (09/05), policiais militares do 23ºBPM (Ipanema) foram informados, via rádio da corporação, de que 20 motocicletas oriundas da Rocinha seguiam em direção à Lagoa, na Zona Sul do Rio. Um cerco tático foi montado pelos agentes, e os motoqueiros, ao se depararem com algumas viaturas, fugiram pela contramão. Posteriormente, alguns deles foram alcançados no Túnel Zuzu Angel e conduzidos para a 14ªDP (Leblon).”

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2 COMENTÁRIOS

  1. Coisa de gente desocupada e com caráter dúbio. Acho que aqui no RJ algum parlamentar poderia prestar mais atenção nesse assunto.
    Tem momentos que parece estarmos lidando com marginais ou algo do tipo. Sem falar na poluição sonora que incomoda a todos, não somente crianças e idosos.

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