Com sensação térmica de 60°C, comerciantes e empresários enfrentam apagão geral no Centro do Rio

A falta de energia impactou vários prédios importantes da região, incluindo o Edifício Menezes Cortes, o Museu Histórico Nacional e até mesmo a Santa Casa de Misericórdia

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Foto: ArchDaily

Na manhã desta quinta-feira (13/09), empresários e comerciantes da região da Praça XV, no Centro do Rio, enfrentaram não apenas o calor escaldante, mas também um apagão geral que afetou diversos quarteirões da área central. A interrupção no fornecimento de energia elétrica atingiu toda a região que vai da Rua São José até o Castelo, prejudicando atividades comerciais e serviços essenciais.

A falta de energia impactou vários prédios importantes da região, incluindo o Edifício Menezes Cortes, o Museu Histórico Nacional e até mesmo a Santa Casa de Misericórdia. A Light informou que seus técnicos vêm realizando reparos em trechos das ruas afetadas e que, no início da tarde, o serviço já havia sido restabelecido para parte dos clientes.

Região sofre com a “gangue dos fios”

O apagão não é um evento isolado. A região da Praça XV tem sofrido com recorrentes falhas no fornecimento de energia, muitas delas relacionadas a roubos e furtos de fiação subterrânea. O DIÁRIO DO RIO vem denunciando um esquema organizado de roubo e venda ilegal de cabos no Centro do Rio, com foco em áreas subterrâneas, de difícil acesso, onde equipes da Light são as únicas autorizadas a realizar manutenções.

O Terminal Menezes Cortes, por exemplo, tem sido um dos locais mais afetados. No final de janeiro, o prédio sofreu uma interrupção no fornecimento de energia que durou sete horas, deixando a estrutura funcionando apenas com duas fases de energia. A direção do edifício estimou um prejuízo superior a R$ 200 mil devido à paralisação.

Informações de empresários da Rua São José revelam que os roubos de cabos não são realizados por moradores de rua ou dependentes químicos, como inicialmente se acreditava, mas por uma quadrilha especializada. Os criminosos agem nas áreas subterrâneas, onde têm acesso exclusivo, realizando os furtos de forma altamente organizada.

Para enfrentar essa situação e aumentar a segurança, a própria administração do Menezes Cortes já anunciou que está desenvolvendo um projeto para instalar alarmes e câmeras de segurança nos compartimentos subterrâneos da Light. O objetivo é reforçar a vigilância nessas áreas e coibir a ação dos criminosos.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Desculpe-me, mas lamentavelmente tem um ferro-velho em frente, na porta da minha casa, na região central do Rio e quem rouba fios, placas e demais artigos de metal são moradores de rua sim que perambulam pela cidade. Eles tocam fogo nos fios para queimar o plástico e vender só o cobre. Nossas casas ficam impregnadas com o cheiro de plástico queimado. Não estou dizendo que não existam quadrilhas especializadas, inclusive com experiência em manipular energia elétrica, pois há até furtos de cabos de alta tensão. No fim das contas, é tudo para tomar uma cervejinha.

  2. De nada adianta proibir conduta (crime) por leis sem que haja consequência severa para autor (criminoso).

    O criminoso que é tratado com flores toma gosto pela vida criminosa.

    Tantos crimes contra o patrimônio, por quê?

    Crimes com pena máxima até 4 anos o criminoso sequer pode permanecer preso preventivamente, segundo nossas leis. Então, ainda que preso em flagrante é colocado solto o autor de furto. Como consequência, vemos no noticiário quando envolvido em crimes mais graves que são figuras conhecidas com dezenas de passagens por furto, ameaça e outros crimes.

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