Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores indica que hospitais têm 250 leitos ociosos

Número de leitos sem uso quase equivale à quantidade de pacientes que esperam por vaga

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Foto: Reprodução

A Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores do Rio vistoriou os três maiores hospitais da cidade e descobriu que neles há 250 leitos sem uso que poderiam praticamente zerar a fila de espera. A revelação vai de encontro a outro número, o de internações no estado, que nesta semana registrou o maior índice: foram 180 apenas na segunda-feira (28/12).

E enquanto há leitos vagos, no Hospital Souza Aguiar, no Centro, as enfermarias do terceiro andar estão cheias de pacientes com Covid-19. Uma das unidades de terapia intensiva (UTI), com dez leitos, recebe quadros mais graves da doença. Em outro hospital, o Miguel Couto, no Leblon, as enfermarias de cardiologia só atendem casos de Covid. A sala vermelha da unidade virou um CTI. E a UTI da Coordenação de Emergência Regional, que faz parte do complexo do Miguel Couto, está lotada.

Nesta quarta-feira (30/12), o Rio tinha 251 pacientes com Covid-19 à espera de um leito. Enquanto isso, os três mais importantes hospitais da cidade continuam com leitos ociosos porque não há profissionais de saúde ou insumos.

Veja quantos leitos ociosos existem em cada unidade:

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  • Hospital Souza Aguiar – 113 leitos inoperantes
  • Hospital Miguel Couto – 109 leitos inoperantes
  • Hospital Salgado Filho – 28 leitos inoperantes

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que todos os leitos livres na rede são automaticamente disponibilizados no sistema de regulação. A secretaria, entretanto, não explicou por que há tantos leitos impedidos na rede de hospitais.

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1 COMENTÁRIO

  1. Um alemão e um brasileiro foram para o inferno. Cada um seguiu para a porta que indicava o seu país.
    Tempos depois, houve uma festa de confraternização e os dois se reencontraram.
    O brasileiro estava sorridente e festivo, enquanto o alemão, magérrimo, amarelado e acabado.
    O brasileiro perguntou ao alemão qual teria sido seu castigo, para estar naquele estado deplorável, ao que o alemão respondeu: – todos os dias eu tein que tomarr um copo de água de esgoto…
    Em seguida o alemão pergunta ao brasileiro qual teria sido a sua pena, ao que o brasileiro responde: – Todos os dias eu tenho que tomar um balde de 5 litros de água de esgoto…
    E o alemão, espantado pergunta como o brasileiro estava sorrindo, diante de uma pena tão severa.
    Aí vem a resposta do brasileiro: – Eu teriiia que tomar, mas um dia falta o entregador, noutro falta o balde e ainda noutro falta a água do esgoto… E até hoje, eu ainda não tomei nenhum…
    Qualquer relação desta história com a administração pública brasileira NÃO será mera coincidência…

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