Seguir as rotas indicadas por aplicativos de trânsito tem se tornado cada vez mais perigoso no Rio de Janeiro. Na última ocorrência, um idoso de 80 anos teve seu carro atingido por tiros de fuzil após entrar por engano na Cidade Alta, no Complexo de Israel, na Zona Norte. Segundo o Instituto Fogo Cruzado, que monitora tiroteios em centros urbanos, em 2024, 19 pessoas foram baleadas em situações semelhantes, sendo que cinco delas não resistiram.
Diante desse cenário, o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, deputado Dionísio Lins (Progressistas), entrará com uma representação no Ministério Público solicitando que plataformas de GPS e aplicativos de trânsito no Rio de Janeiro atualizem seus mapas trimestralmente ou removam endereços de áreas consideradas de risco.
“A indicação dessas áreas ficaria a cargo dos órgãos de segurança pública, com base nas manchas criminais de cada região. Estamos vivendo um momento delicado na segurança pública, onde facções ocupam territórios e impõem suas regras. Se até moradores da cidade acabam entrando por engano nesses locais, imagine quem é de fora”, destacou Dionísio Lins.
Além da retirada dos endereços, a representação também pede que essas plataformas monitorem regularmente o surgimento de novas áreas de conflito, protegendo os usuários. Para isso, o deputado sugere que as empresas realizem convênios com o Instituto de Segurança Pública (ISP) e Batalhões da Polícia Militar, garantindo atualizações mais precisas das rotas.
“Não basta apenas sinalizar esses locais nos mapas; é necessária uma medida mais radical para evitar novas vítimas. As plataformas precisam assumir a responsabilidade e atualizar suas rotas periodicamente, reduzindo os riscos para motoristas e passageiros”, afirmou.
Uma ideia de jerico essa. Aumentar a reprimenda para os crimes violentos com uso de armas mediante penas perpétua e de morte, seja por meio de mudança da Constituição, com participação popular direta com Plebiscito e Referendo, ou nova Constituição, ninguém propõe…
Uma ideia que só na internet funcionaria: nenhum gestor público vai admitir que não tem mais controle sobre uma área da cidade.