O turismo na cidade do Rio de Janeiro tem apresentado um crescimento expressivo em 2025, consolidando-se como um dos principais destinos turísticos do Brasil e da América do Sul. Nos dois primeiros meses do ano, a cidade recebeu mais de 500 mil turistas internacionais, representando um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2024. Esse crescimento é atribuído a uma combinação de fatores, incluindo a promoção internacional do destino, melhorias na infraestrutura turística e logística, e a realização de grandes eventos que atraem visitantes de todo o mundo.
Esse último fator tem desempenhado um papel crucial nesse aumento do fluxo turístico. Ontem, a cidade sediou um concerto gratuito da cantora pop Lady Gaga na praia de Copacabana, que atraiu mais de 2 milhões de pessoas. A prefeitura estima que o evento tenha injetado mais de R$ 600 milhões na economia local, beneficiando setores como hotelaria, gastronomia e transporte.
O desafio que se coloca, diante desse cenário, é: como fazer com que tantos turistas fruam ainda mais da cidade? Cito neste artigo algumas possibilidades que promovam o turismo por meio do patrimônio. Para começar, é necessário destacar que a cidade do Rio de Janeiro possui um vasto e diversificado patrimônio cultural tombado, com aproximadamente 1.700 imóveis protegidos por sua relevância histórica e arquitetônica. Esses bens estão distribuídos por 84 bairros das zonas Norte, Oeste, Sul e Centro, incluindo edificações, áreas públicas, elementos naturais, acervos bibliográficos e museográficos, além de obras de arte e mobiliário urbano. Além disso, o Rio é reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO, na categoria de Paisagem Cultural Urbana, destacando a harmonia entre suas belezas naturais e a intervenção humana.
A relevância desse patrimônio vai além de sua beleza estética; ele representa a memória viva da cidade e do país, refletindo períodos significativos da história brasileira. Locais como o Cais do Valongo — reconhecido como Patrimônio Mundial por ser o único vestígio material da chegada de africanos escravizados às Américas — e o Largo do Boticário, revitalizado recentemente, são exemplos de como esses espaços podem ser resgatados e integrados à vida urbana contemporânea.
O crescimento do turismo na cidade em 2025 oferece uma oportunidade única para alavancar a fruição desses bens culturais. A integração de roteiros turísticos que incluam visitas a esses patrimônios pode enriquecer a experiência dos visitantes, promovendo uma compreensão mais profunda da cultura e da história locais. Além disso, a valorização desses espaços pode estimular investimentos em sua conservação e uso sustentável, beneficiando tanto a população local quanto os turistas.
Para potencializar essa integração entre turismo e patrimônio cultural, estratégias como a criação de guias impressos detalhados, o desenvolvimento de aplicativos com geolocalização que indiquem pontos de interesse e a realização de eventos culturais nesses locais são fundamentais. Envidando esforços nesse sentido, um grupo de pesquisadores está desenvolvendo um guia impresso e um aplicativo GPS de igrejas tombadas, com lançamento previsto para o início de 2026, destacando o patrimônio colonial carioca — um dos mais relevantes do Brasil. O foco é apresentar informações e curiosidades que passam despercebidas na literatura tradicional sobre o tema, a fim de atrair mais curiosidade e engajamento. Ganha o Rio, e ganham os visitantes que chegarem à Cidade Maravilhosa a partir do ano que vem!
Que esse esforço se amplie com o apoio das instituições culturais e do poder público, de modo que o patrimônio carioca não seja encoberto pela poeira do esquecimento, mas mostre mais um aspecto pujante e encantador da cidade.
Prefeitura atual ?
Teatro Villa-Lobos fechado desde 2011…
Museu de Arte Naif fechado desde 2016…
Mas é bom manter a compulsão por mentiras…
Depois que jogaram no lixo o Museu de Arte Naif e o Teatro Villa-Lobos, eu não acredito em mais nada deste governo e desta Prefeitura carioca no que tange os projetos culturais.
Nas cidades civilizadas pelo mundo, os governantes estão constantemente tentando criar novos museus e novas atrações culturais – e aqui nós tínhamos um acervo tremendo de Arte Ingênua, com oitenta porcento das obras retratando o Rio de Janeiro – e foi tudo ralo abaixo, devido à incompetência total destes toscos governantes cariocas.
Vocês acham que se este Museu de Arte Naif e o Teatro Villa-Lobos fossem em Curitiba, o competente prefeito Eduardo Pimentel Slaviero teria permitido o desmonte do Museu, e ainda não teria reconstruído o Teatro Villa-Lobos ?
Façam suas reflexões…