Como Wilson Witzel pode atrapalhar (ainda mais) o futebol carioca?

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Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro - Foto: Alexandre Macieira | Riotur

Não é tarefa fácil ser torcedor de um clube de futebol carioca. O melhor de todos é, claro, o Flamengo reestruturado financeiramente e na busca pelo heptacampeonato brasileiro mesmo, após errar mais do que deveria depois da Copa do Mundo. Vasco, Fluminense e Botafogo se concentram com aquele tripé bizarro: times fracos, crise financeira e divisões políticas. Parece que em 2019, o Gigante da Colina não permanece na série A, mas não dá para cravar. Flu e Bota, aos trancos e barrancos, vão se mantendo para trás e deixando os tempos de “feitiço de Áquila”. Ou seja, quando se revezavam entre série A e B por anos a fio. Enfim, o cenário não é bom. E pode piorar.



Em matéria recente, a repórter da ESPN Gabriela Moreira avisou:  “a mudança de governador no Rio pode frustrar o torcedor que aguarda por um desfecho no problema que se tornou a concessão do Maracanã.” Na matéria, Wilson Witzel e Eduardo Paes estariam dispostos a não facilitar para a dupla Fla-Flu a gestão do Maracanã, que hoje é de responsabilidade da Odebrecht, que até já viu a reforma do estádio ser condenada.  O Maracanã é fundamental para os dois times, patrimônio do Rio de Janeiro e nenhum dos clubes possui estádio. Favor ninguém quer, mas vale ver como o governo de Minas Gerais facilita a vida de Cruzeiro e Atlético-MG, enquanto aqui no Rio não. Só que parece que um dos candidatos quer mudar isso, Paes se apressou e no mesmo dia da matéria da ESPN compareceu ao Clube de Regatas do Flamengo para saber do plano de gestão do estádio. No encontro, se mostrou favorável a incluir o Mais Querido na gestão. Nada mais justo, afinal o Flamengo é o trem-pagador do ex-maior-do-mundo (obrigado, Cabral) desde que haja um acordo para que o Fluminense não fique sem ter onde jogar.

Fiquei muito feliz em ver os resultados dessa gestão do Flamengo, em ouvir sobre a possibilidade de o clube participar do processo de concessão do estádio” – afirmou o candidato ao site do Flamengo. Parece promissor embora não se dê para garantir nada. Mas e quanto a Witzel?

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O ex-juiz, que dá aulas duvidosas aos companheiros, ainda não respondeu ao pedido do clube de marcar uma conversa. Deve estar com a agenda ocupada demais para um público que responde por 51% dos torcedores do futebol carioca. Aliás, Witzel, que inclusive é corintiano, já falou em retomar as negociações com o consórcio Maracanã. Aquele mesmo que cobra taxas absurdas dos clubes cariocas e não cuida bem do Maracanã. Para quem não lembra, o Flamengo chegou a sair derrotado contra o Ceará após um chute sem direção desviar em um “montinho” no gramado maracanês. Imperdoável.

Fica a expectativa de aguardarmos se veremos um governo que ajude e deixe os clubes se fortalecerem. Ou outro que atrapalhe e jogue o futebol carioca para baixa. De um jeito ou de outro, o Maraca deveria ser nosso.

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21 COMENTÁRIOS

  1. Caramba que matéria tendenciosa e até maldosa em alguns pontos. Não sei se foi um jornalista sério ou torcedor que a fez, mas; curioso perdi meu tempo lendo.
    A irresponsabilidade dos clubes cariocas os deixaram sem estádio não é problema do estado resolvê-lo ou ajudar a A, B ou C.

  2. “Faremos com que os contratos celebrados sejam milimetricamente respeitados, o que não aconteceu. Um governo completamente atabalhoado, diante de pressão popular, descumpriu o contrato elaborado. Isso foi uma falha na concessão, o que não é admissível. Por isso, se faz audiência pública e deixa claro qual será a regra.” (Wilson Witzel)
    O Fluminense assinou um contrato de 35 anos com o Consórcio Maracanã. Esse contrato garantia jogar sem custos de aluguel e a exploração dos setores norte e sul do estádio por parte do Fluminense. Saudações Tricolores !!!!

  3. Que piada de post é esse? o blog já foi melhor, estão deixando qualquer um postar textos imparciais.
    Fiquei me perguntando se vc é jornalista ou estágiario kkk
    Ja sabe até que o Vasco não vai estar na série a em 2019 e tá prevendo coisas absurdas. Lamentável.

  4. Quem escreveu essa matéria fez estágio no Extra ou O Globo (com o Lauro Jardim). Escancarada a parcialidade. O juiz sequer se mostrou publicamente o interesse em retomar as conversas com o consórcio camarada do Cabral, que, aliás, é íntimo do Paes. Witzel já disse ser favorável à desburocratização de pequenos e grandes negócios no Estado.
    Vá cassar o que fazer, caro editor parcial.

    • Não é matéria, é um texto opinativo. E não fiz estágio lá não.

      Eu citei as aspas do candidato aí em cima dizendo o contrário do que você escreveu. Mas se você vai votar em quem não acredita, a culpa não é minha. 😉

  5. A finalidade do repórter e transmitir a matéria e ser imparcial. Pelo visto como você conduziu a matéria, você é fã de carteirinha do Eduardo Paes. Também era fã do Cabral?

  6. Governo deve se preocupar em atrair mais Shoppings, mais praças de alimentação e Construir e bolar Museus, muitos museus, um Super Museu do Carnaval, um Museu de carros, trens, …isso mata paulistas de inveja, sabia?

  7. Comentários imparciais não existe aí, né!
    Fiquei me perguntando se vc é jornalista ou algum bruxo!
    Ja sabe até que o Vasco não vai estar na série a em 2019

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