As companhias aéreas Gol, Azul e Latam anunciaram uma expansão significativa na oferta de assentos internacionais no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) durante a temporada de verão, de 15 de dezembro a 28 de fevereiro. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), haverá um aumento de 50,5% na capacidade de voos internacionais a partir do Galeão, superando em mais de duas vezes a média nacional, que é de 20%.
Destinos internacionais em destaque
O incremento oferece aos passageiros 161,4 mil assentos para destinos internacionais, com destaque para:
- Argentina: Buenos Aires, Córdoba e Rosário.
- Chile: Santiago.
- Peru: Lima.
- Uruguai: Montevidéu.
Essa ampliação reflete o crescente interesse pelo Rio de Janeiro como porta de entrada para o turismo internacional na América do Sul.
Crescimento no mercado doméstico
Além da expansão internacional, o mercado doméstico também registra aumento significativo. A oferta de voos com partidas ou chegadas no Rio de Janeiro (Galeão e outros aeroportos) crescerá 19% durante o período. No Brasil como um todo, a oferta de assentos internacionais e domésticos será de 29,8 milhões, representando um crescimento geral de 12% em relação à temporada anterior, distribuídos em 184 mil voos.
Galeão bate recorde histórico de passageiros internacionais
O Aeroporto Internacional Tom Jobim também celebrou um marco em outubro de 2024, registrando 390.766 passageiros internacionais, o maior número para o mês em sua história. Esse resultado representa um crescimento de 8% em relação ao recorde anterior, estabelecido em 2017.
A transferência de voos do Santos Dumont para o Galeão tem contribuído para aumentar o fluxo de turistas estrangeiros no principal aeroporto do Rio de Janeiro, consolidando sua posição como hub internacional.
Foi uma campanha suja e clara de Guarulhos para monopolizar os vôos.
Concordo com o que vocês disseram. Mas vale lembrar que nenhum projeto foi feito seja pela prefeitura, seja pelo governo estadual, para melhorar o acesso ao Galeão, que é, na minha opinião, seu calcanhar-de-aquiles. Vale lembrar que o desequilíbrio recente entre SDU e GIG não foi o primeiro. Nos primeiros anos do século, SDU já chegou, por pequena margem, a ultrapassar GIG em número de passageiros, o que levou a então governadora Rosinha Mateus a pedir ajuda ao governo federal para limitar SDU. O desequilíbrio foi desfeito, GIG voltou a crescer, mas, alguns anos depois, o problema voltou ainda com mais força, ajudado pela omissão da agência reguladora (ANAC) e pela pandemia. Vale lembrar também que a Azul, no começo de sua expansão em 2009/2010, recusou-se a centralizar seus voos do Rio de Janeiro em GIG, dando preferência a SDU, apesar da insistência do ex-governador Sérgio Cabral, que queria que ela operasse em GIG. A ANAC nada fez, e o resultado foi que as outras cias aéreas brasileiras (primeiro a LATAM e depois a GOL) acabassem por transferir diversos voos de GIG para SDU, que, indiscutivelmente, tem um acesso muito melhor e mais seguro. Vamos abrir o olho. O que aconteceu recentemente pode voltar a acontecer.
Os que vinham aqui dizer que todo mundo ia “morrer na Linha Vermelha”, que era para “fechar o Galeão”, agora somem.
Mentalidade pequena enterrada com sucesso.
Neoliberalóides estúpidos que pregam que o “mercado se autorregula”, que o estado não deve se meter em nada, e acham que liberdade de escolha só é válida quando atendem os próprios interesses.