Confiança dos empresários de serviços continua em alta

A expectativa sobre a retomada econômica se consolida e continua animando os empresários como mostra a pesquisa da Fecomercio

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Foto da Zona Portuária: Rafa Pereira/Diário do Rio

Os empresários do setor de serviços continuam otimistas. Por conta do avanço da vacinação no estado do Rio, a retomada econômica já se reflete nos negócios. É o que revela a pesquisa da Fecomércio RJ com comerciantes do segmento, realizada entre os dias 3 e 9 de janeiro com 245 empresários do Estado do Rio de Janeiro. Mesmo com o aumento de casos gerados pela variante Ômicron, a expectativa sobre a retomada econômica se consolida e continua animando os empresários. Em relação às expectativas dos entrevistados para os próximos meses, 76,7% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito, marcando leve queda de 0,8 ponto percentual em relação à pesquisa anterior.

Neste novo levantamento, apenas 16,6% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual. Outros 6,6% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas. O estudo revela, ainda, que para 31,9% dos empresários a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses. Esse resultado manteve o índice de negócios na situação presente, atingindo 95,7 pontos. Ainda assim, para 33,9% dos entrevistados, houve piora ou muita piora na situação atual do negócio. Outros 34,2% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual.

Ao serem questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 47,8% dos empresários apontam a demanda insuficiente e outros 42,3% indicaram as restrições financeiras. Além disso, a falta de mão de obra é apontada por 13,8% dos entrevistados e, por fim, a falta de espaço e/ou equipamentos é um dos principais impeditivos para 10,1%.

Demanda por bens e serviços

O número de empresários que afirmam que a demanda diminuiu ou diminuiu muito pelos serviços e bens de suas empresas nos últimos três meses apresentou a sexta queda consecutiva nesse no período, contribuindo para que o índice de comportamento da demanda voltasse a crescer, atingindo nova marca recorde de 91,9 pontos, maior valor da série.

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Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 64,7% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento, revelando aumento das expectativas positivas. Apenas para 11,3% dos respondentes, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas. Outros 24% acreditam que a situação do seu empreendimento permanecerá igual.

Empregos

Em relação ao quadro de funcionários nos últimos três meses, 15,7% afirmam que diminuiu bastante e outros 19,3% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma. Além disso, apenas 9,4% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações. As vagas que surgiram foram suficientes para levar o índice de emprego ao maior patamar da série, 79,9 pontos.

Neste mês, 57,8% afirmam que esperam manter o número de empregados pelos próximos três meses, marcando crescimento na expectativa. O percentual de empresários que devem demitir está em queda: de 17,2% para 14,8%. Outros 27,4% de entrevistados devem aumentar de alguma forma seu quadro de funcionários nos próximos meses.

Estoques

Em relação ao abastecimento dos estoques, no último trimestre 42,1% dos empresários afirmaram que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos, reforçando a melhora na situação presente. Para 49,3%, a quantidade se manteve em relação ao esperado, e apenas 8,6% ficaram com estoque acima do planejado

Inadimplência

O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas é de 27,7% nesta sondagem. O número de empresários que não ficaram com restrições apresentou queda: de 54,4% em dezembro para 50,9% neste mês.  Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a aluguel (27,1%), fornecedores (30,8%), bancos comerciais (28,3%), tributos federais (24,6%), luz (22,9%), parcelamentos de tributos com pagamento interrompido (22,9%), telefone fixo e celular (14,6%) e Previdência/INSS patronal (16,7%). 

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