Em 2025, o Fluminense definirá seu novo presidente, que comandará o clube no triênio 2026-2027-2028. Mário Bittencourt, atual mandatário, não poderá concorrer, uma vez que foi reeleito ao cargo em 2022. Ainda sem candidato da situação, a oposição, porém, já tem um nome definido para a disputa: André Horta.
Atualmente com 51 anos, André nasceu no Humaitá e foi criado em Copacabana, ambos bairros da Zona Sul carioca. Formado em Educação Física, ele é filho de Francisco Horta, presidente do clube entre 1975 e 1977, responsável por montar a inesquecível equipe conhecida como ”A Máquina Tricolor”, que tinha nomes como Félix, Carlos Alberto Torres, Edinho, Rivellino, Cafuringa, Paulo Cézar Caju, entre outros.
Em relação à ocupação atual, André Horta é diretor-geral da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, localizada na região central da cidade. Agora, quer expandir seus conhecimentos administrativos para o clube do coração. Líder da chapa ”Fluminense de Verdade” e crítico à gestão Mário Bittencourt, ele destaca 12 promessas de campanha principais, entre elas a formação de elencos de boa qualidade, investimento nas categorias de base e modernização do estatuto do clube.
Confira
- Montagem de times competitivos, brigando por títulos e não por figuração. Diretores, coordenadores e/ou supervisores de futebol competentes e sérios, trazidos por meritocracia. Fortalecimento da estrutura tricolor no CT;
- Transparência irrestrita sobre os dados do clube para seus sócios e torcedores;
- Auditoria ”big four” severa para entender a real situação do clube em todas as suas vertentes (financeira, de infraestrutura, de processos e recursos humanos), buscando a organização da casa;
- Resgate da boa administração, símbolo da história tricolor, respeitando compromissos e todos os entes envolvidos;
- Auditoria externa anual para comprovar as boas práticas da gestão, com divulgação permanente e pública dos resultados;
- Contratação de executivos no mercado para as diretorias Financeira e de Marketing, com salários compatíveis para as funções exercidas;
- Reforço dos planos de associação, criando mecanismos de ampliação dos mesmos e das receitas do clube, por meio do programa de fidelização do torcedor;
- Investimento nas divisões de base em sua estrutura; contratação e manutenção de profissionais sérios e competentes, dentro de padrões éticos e morais inquestionáveis;
- Estudo do projeto de recuperação do Estádio das Laranjeiras já existente, para a execução mais rápida possível, tendo em vista a sua importância histórica;
- Atualização do estatuto do clube, incluindo uma futura SAF, se assim for o desejo da Assembleia tricolor democrática e plural;
- Voto on-line de fato executado, não apenas para eleições, mas chamando o sócio à participação em todos os debates necessários;
- Separação do futebol em relação aos esportes olímpicos e à parte social do clube.
Em contato exclusivo com o DIÁRIO DO RIO, André afirmou que ”a participação do Sócio Futebol na eleição do Fluminense em 2025 é fundamental para o futuro do Tricolor”. Segundo ele, ”são milhares de sócios que, juntos, podem tirar o clube do caminho do atraso”.
Já sobre seus eventuais companheiros na composição da chapa, Horta disse: ”Minha proposta é de ideias, sem personalismos. Todo tricolor que se identificar com elas será bem-vindo. Os nomes serão consequência do processo”.
Vale ressaltar que a eleição do Fluminense em 2025 ainda não tem data definida, mas deve acontecer na segunda quinzena de novembro.