Conheça o enredo e o samba da Unidos da Vila Isabel

A escola irá focar nas assombrações que integram o imaginário popular, a partir do enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”

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Fechando a segunda noite de desfiles do Grupo Especial na Marques de Sapucaí, a Unidos de Vila Isabel, sob a assinatura do renomado carnavalesco Paulo Barros, irá focar nas assombrações que integram o imaginário popular, a partir do enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”.

“Tempo suspenso. Apavoro. Frio na espinha. Respiração presa. O medo do fantástico, daquilo que nos atormenta. O famoso “Eu vi” ou o familiar “me contaram…”. Fato é que ninguém nunca parou para conversar com uma… ou já?”, disse o perfil oficial da azul e branca.

A história promete desenvolver através de uma viagem no “trem fantasma”, uma alusão a um brinquedo de parque de diversão, onde o público embarca para se divertir. Ao longo do trajeto, serão reveladas várias assombrações inspiradas na cultura brasileira, muitas delas baseadas em seres de lendas populares, tudo com um toque de diversão e leveza.

“Nossa proposta é um trem fantasma que, na verdade, é um brinquedo de parque de diversão, onde você entra para se divertir. Ao longo do percurso do trajeto do trem, a gente vai conhecer alguém ou várias assombrações que são pautadas na cultura brasileira. A maioria deles, seres de lendas, e tudo é diversão. Todo mundo está achando que o enredo é assombroso e ele não é”, disse o carnavalesco à Agência Brasil.

A proposta é mostrar também as assombrações que marcaram a infância, como o famoso “bicho papão vai te pegar”, e, ao final, apresentar personagens mais tenebrosos, mas sempre em um contexto de diversão.


Confira o Samba enredo

Solta o bicho, dá um baile de alegria
É o povo do samba virado na bruxaria
O caldeirão vai ferver, eu quero ver segurar
Não tem jeito, a Vila vai te pegar

Embarque nesse trem da ilusão
Não tenha medo de se entregar
Pois nosso maquinista é capitão
E comanda a legião que vem lá do Boulevard
O breu e o susto em meio à floresta
Por entre os arbustos, quem se manifesta?
Cara feia pra mim é fome
Vá de retro lobisomem
Curupira sai pra lá
No clarão da Lua cheia
Margeando rio abaixo
Ouço um canto de sereia

Ê, caboclo d’água
Da água que me assombra
À sombra da meia noite
Foi-se a noite de luar (oi)
Na tempestade, encantada é a gaiola
Chora, viola, pra alma penada samba

Nas redondezas credo em cruz, Ave Maria
Nas redondezas credo em cruz, Ave Maria
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia
Quanto mais samba tocava, mais defunto aparecia

Silêncio
Ao som do último suspiro vai chegar
A batucada suingada de vampiros
Quando o apito anunciar
Eu aprendi que desde os tempos de criança
A minha Vila sempre foi bicho-papão
Por isso, me encantei com esse feitiço
Que hoje causa reboliço arrastando a multidão

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