Construções irregulares são demolidas no Complexo da Maré, às margens da Linha Vermelha

Ação da Prefeitura do Rio aconteceu na última sexta (06/08); ao todo, foram derrubadas 32 construções irregulares e não habitadas no interior da comunidade

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Demolição da Prefeitura do Rio no Complexo da Maré em 06 de agosto de 2021 - Foto: Heliomar Antunes/Seconserva

Na última sexta-feira (06/08), uma ação da Prefeitura do Rio de Janeiro, realizada conjuntamente pela Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) e a Subprefeitura da Zona Norte, demoliu 32 construções irregulares e não habitadas no interior do Complexo da Maré, às margens da Linha Vermelha, nos fundos do Campus Educacional da comunidade.

Ao todo, a equipe da Coordenadoria Técnica de Operações Especiais (Coope) derrubou 2 imóveis residenciais em fase de acabamento, 14 edificações com características comerciais em fase de alvenaria e outras 16 em fase de estrutura e fundação. Vale ressaltar que, no local, já havia mais de 60 demarcações de lotes que estavam sendo comercializados de forma ilegal.

Todas as construções estavam sobre o canal de drenagem da via expressa e da rede pluvial da comunidade. Durante a ação, a Light desligou 6 pontos clandestinos de energia elétrica.

”Temos um corpo técnico altamente qualificado que atua com rigor para garantir a ordem urbana. Estamos nas ruas fiscalizando, notificando e, por fim, demolindo o que não apenas vai contra a lei, mas oferece risco à população”, disse a secretária de Conservação do Rio, Anna Laura Secco.

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”Mais uma vez, nos deparamos com casas de alto padrão sendo construídas irregularmente. Agora, elas estavam na Maré, no leito de um rio, rente às escolas e beirando a Linha Vermelha. Além de representarem risco para os futuros ocupantes, essas construções revelam um novo padrão de uma organização que vem se instituindo no Rio de Janeiro”, acrescentou.

A operação teve o suporte da concessionária Lamsa, que removeu os painéis de isolamento da Linha Vermelha para o acesso das máquinas, e contou com o apoio da Coordenadoria Geral de Operações Especiais (CGOE), da CET-Rio, da Comlurb e da Secretaria Municipal de Assistência Social. O trabalho envolveu 60 funcionários da Prefeitura, que usaram 10 viaturas, uma escavadeira hidráulica, uma retroescavadeira, uma pá carregadeira e 7 caminhões. Foram removidas 120 toneladas de entulho.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Sempre me pergunto: de que ninho vc caiu? Esse povo não nasceu com 30 anos! Imaginem se eu me achar no direito de invadir terra alheia e fazer meu barraquinho, em vez de passar 30 ou 40 anos trabalhando pra tentar comprar uma casinha pra eu e minha familia morarmos distante uns 40km do meu trabalho!!! Sei das dificuldades, mas os jovens da comunidade ja crescem pensando que algum governo DEVE lhe dar o que precisam! Ou seja, quem trabalha deve pagar impostos pra bancar seus sonhos! Só que eu, meu irmão, tb vim de baixo, catei meu ferro velho e não admito esse vitimismo!

  2. Uma outra coisa, só uma habitação improvisada sob estrutura da Linha Amarela (pista em direção à Barra).
    Estão só esperando pegar fogo, e afetar a estrutura metálica, só a paralização para a perícia, trará prejuízo. Tira o morador de lá, e dá uma moradia digna, até êle se desfazer dela.

  3. Dê uma olhada, como a Favela Asa Branca, construiu no meio da rua, impedindo o direito de ir e vir, ñ é nem moradia, é comércio, aí é sacanagem, sei dos problemas habitacionais, e blá blá blá….mas comércio e imóvel para locação, volto a falar, é fazer quem segue as leis, de otário. Rua São Fco de Paula, Jacarepaguá.

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