Consumo em estabelecimentos gastronômicos do RJ tem redução de quase 40% em fevereiro

Consumo em bares, restaurantes, lanchonetes e padarias no Rio de Janeiro sofreu uma queda de 39,2% em fevereiro de 2021

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A icônica rua do Leblon espera receber mais de 10 mil pessoas no seu festival gastronômico /Foto: Cleomir Tavares (Diário do Rio)

Um levantamento recente realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Alelo aponta que o consumo em bares, restaurantes, lanchonetes e padarias no Rio de Janeiro sofreu uma queda de 39,2% em fevereiro de 2021. Vale ressaltar que o índice é superior à média nacional, que, por sua vez, teve diminuição de 27,8%.

Os dados, calculados a partir da comparação com o mesmo período de 2019, mostram um cenário um pouco diferente para os supermercados, que apresentaram redução de 8,6% no valor gasto no referido mês.

Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) indicam ainda que houve que também no volume de transações, que registraram baixa de 53,5%. Além disso, o número de estabelecimentos que realizaram operações foi 8,4% inferior.

”Os resultados observados em fevereiro destacam uma ligeira piora em relação aos impactos registrados no mês anterior (-36,8%), relacionando-se possivelmente com o agravamento da crise sanitária e o retorno de restrições sobre a operação dos estabelecimentos, como horário e capacidade de atendimento”, explica o presidente da Alelo, Cesário Nakamura.

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Adotando como parâmetro o valor gasto em restaurantes, é possível evidenciar que as regiões mais impactadas em fevereiro foram: Norte (-37,3%) e Sudeste (-28,1%), ao passo que as menos afetadas foram Sul (-25,7%) e Nordeste (-26,1%). No Centro-Oeste, a variação foi de -28%.

Em relação aos Índices de Consumo em Supermercados (ICS), os dados de fevereiro, quando comparados ao mesmo período de 2019, indicam que o segmento teve uma diminuição de 22,9% no volume de transações. Já o número de estabelecimentos que efetivou operações encerrou o mês com uma baixa de 6,9%.

Vale destacar que os ICSs acompanham as transações realizadas em estabelecimentos como supermercados, quitandas, mercearias, hortifrútis, sacolões, entre outros, enquanto os ICRs apontam a evolução do consumo de refeições prontas em estabelecimentos como bares, restaurantes, lanchonetes, padarias, além de serviços de entrega (delivery) e retirada em balcão/para viagem (pick-up).

Ambos são calculados com base nas operações realizadas a partir da utilização dos cartões Alelo Alimentação e Alelo Refeição, em todo território nacional. Além disso, é importante notar que a escolha do ano de 2019 para o cálculo dos impactos do consumo se dá pelo fato de que esse ano foi a última referência completa de um período dentro da normalidade da atividade econômica, que ocorreu antes da pandemia.

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