Coronavírus: especialistas acreditam que times cariocas poderão retornar aos treinos em breve

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Foto: Divulgação/Vasco

Mesmo diante da ampliação constante no número de mortes e casos confirmados de Coronavírus no Rio de Janeiro, o retorno dos atletas dos clubes cariocas aos treinos parece ser possível. Para isso acontecer, entretanto, alguns métodos sugeridos no documento intitulado ”Jogo Seguro”, um conjunto de procedimentos de saúde estabelecidos após reuniões de uma comissão formada por médicos de equipes que disputam o Campeonato Carioca, deverão ser seguidos à risca.

No momento, os clubes esperam a liberação por parte do Poder Público para que os atletas, a princípio de maneira individualizada e, depois, separados em pequenos grupos, sejam liberados a retornar às atividades de preparação.

Roberto Medronho, epidemiologista, é um dos especialistas que acredita ser plausível a liberação da volta aos treinos. Ele tem participado de reuniões com o Governo do RJ, no Palácio Guanabara, a respeito da pandemia do Coronavírus no estado. Foi deve, inclusive, um dos votos contrários à liberação para que o comércio de rua shoppings centers sejam reabertos, medida essa cogitada pelo governador Wilson Witzel.

”Nunca é possível fazer uma ‘bolha’, ter segurança de 100%. Mas, para treinar, ainda é possível mitigar riscos, reduzir contatos e criar um protocolo. Mas o jogo é essencialmente de contato”, diz Medronho, ressaltando que, mesmo que os treinos voltem, para retornar com as partidas oficiais ainda é cedo.

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Para se autorizar a volta aos treinos, as medidas incluem, por exemplo, testagens de sorologia para Covid-19, que seriam realizadas 10 dias antes do retorno aos treinamentos e repetidas 72 horas antes da 1ª atividade no clube – e novamente em caso de voltarem os jogos.

Além dos jogadores e toda a comissão técnica, receberiam o teste também seus respectivos familiares que moram na mesma casa.

Já outras medidas, como o aumento de material higiênico disponível para os atletas e a realização de atividades somente em área externas – isso impediria, por exemplo, a utilização de academias -, também são importantes.

Além disso, os vestiários também não seriam utilizados, devendo os jogadores, com isso, irem para os treinos já arrumados de casa.

Outras medidas incluem ampliação do material higiênico à disposição dos jogadores e atividades apenas em áreas externas, o que impediria, por ora, o uso de academias. Vestiários também não seriam usados e os jogadores, além de irem para os treinos vestidos para a atividade, lavariam as roupas em suas casas. Todos usariam, ainda, seus carros para se dirigirem ao local de trabalho.

”Ainda assim é arriscado. Mas com um grupo pequeno, ao ar livre e poucas pessoas envolvidas, é possível fazer”, diz o infectologista Alberto Chebabo.

Se em relação aos 4 grandes clubes do Rio a situação é otimista, o mesmo não se pode dizer sobre as equipes de menor investimento.

Não há certeza de que elas conseguirão se enquadrar aos alto padrões de testagem e se seguirão à risca, tanto os próprios jogadores quanto a comissão técnica e os familiares, as recomendações.

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