O corpo do jornalista carioca Milton Coelho da Graça, falecido no último sábado (29/05), aos 90 anos, em decorrência de complicações da Covid-19, será cremado neste domingo (30/05) no Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro. O velório acontecerá às 14h e será restrito a familiares e amigos próximos.
Vale lembrar que, no mesmo local, também neste domingo, será cremado o corpo de Maurice Capovilla, um dos grandes nomes da história do cinema brasileiro, também falecido no sábado.
Torcedor do Vasco da Gama e do Império Serrano, Milton era formado em Direito e em Economia, mas fez seu nome como jornalista. Além do ”O Globo”, onde atuou como editor-chefe e correspondente internacional em Londres, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados Unidos, também passou por veículos como ”Diário Carioca” e ”Ultima Hora”. Em relação a revistas, trabalhou na ”Isto É”, ”Quatro Rodas”, ”Placar” e ”Playboy”. Em sua coluna deste domingo, Ediel Ribeiro fala um pouco mais sobre a carreira e vida do jornalista.
Teve papel de destaque durante a ditadura militar por ser um grande defensor da democracia e da liberdade de expressão, chegando a ser preso e torturado no referido período. Vale ressaltar também que integrou o Conselho da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Milton deixa 4 filhos e a esposa, Leda, que foi companheira por quase toda a vida.
Descanse em Paz, Milton. Nunca esquecerei sua atuação magnífica no Olhae 2003 e seguintes, na TVE.