A secretaria municipal de Saúde do Rio iniciou nesta segunda-feira (27/04) a instalação de contêineres refrigerados para comportar corpos de vítimas da Covid-19 em hospitais municipais. A pasta informou que os cadáveres que estavam em Unidades de Pronto-Atendimentos (UPAs) que não dispõe de necrotérios estão sendo transferidos desde sábado para armazenagem ao lado do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, unidade de saúde, localizada na Zona Norte, é referência para o tratamento de casos graves da pandemia do Coronavírus.
Os contêineres serão utilizados para conservar os corpos, enquanto as famílias providenciam os trâmites burocráticos para o sepultamento. Ao todo, foram instalados contêineres em três unidades na Capital Fluminese. No Ronaldo Gazolla, foram instalados três contêineres com capacidade total para receber 54 corpos. No Souza Aguiar, no Centro da cidade, foi montada uma estrutura para receber mais 18 cadáveres, que vai atender não só a unidade, mas eventuais óbitos no CER Centro e na maternidade Maria Amélia.
A outra estrutura fica no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, com capacidade para seis corpos. A prefeitura não informou qual a capacidade dos necrotérios das três unidades e se estão ou não lotados.
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Devido ao crescimento populacional e as pandemias que podem ainda advir, está na hora de pensarmos seriamente em SIMPLIFICAR o estilo e o ritual dos cerimoniais fúnebres e criar uma lei que obrigue cidades com mais de 100 mil habitantes a ter um CREMATÓRIO MUNICIPAL.
Tanto as pirâmides de mais de 4.000 anos, como os pomposos mausoléus dos séculos XIX e XX são demonstrações VAIDOSAS da necessidade de eternização de alguns poucos, enquanto, a cada dia, a tendência em todo o mundo, inclusive em nossa Constituição, é que identifiquemos todos como iguais.
A modernidade já demonstrou que há métodos de procedermos a funerais, perfeitamente respeitadores de nossos mortos, sem a necessidade destes serem consumidos pela terra, ao mesmo tempo que a poluem.
#CREMATÓRIOJÁ…