O infectologista Roberto Medronho, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que vem acompanhando a evolução do Coronavírus no estado, afirmou que se o isolamento adotado por boa parte dos cariocas no início da pandemia tivesse sido mantido até julho, hoje teríamos o fim da circulação do vírus, ou, no mínimo, um número bem menor de casos.
Recentemente, o Estado do Rio teve um período com aumento significativo na média móvel de mortes pela Covid-19. Na última semana, o RJ registrou queda no índice por cinco dias consecutivos.
Na capital, no entanto, os números não condizem com a realidade da baixa de óbitos. São mais de 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, situação que muitos que estão saindo normalmente não acreditaram que poderia se repetir. Além disso, é cada vez maior o registro de aglomerações em bares, praias e nas ruas em geral.
O levantamento feito por Medronho, com dados da Secretaria Estadual de Saúde, baseados na data de início dos sintomas, mostra que, até a 24ª semana epidemiológica (entre os dias 7 e 13 de junho), a situação caminhava bem para o fim da onda de Covid-19 na capital. O início da piora no panorama começou durante o período em que deu-se início à flexibilização na cidade. O professor, no entanto, não acredita que esse tenha sido o único fator determinante.
“Caso o isolamento como vimos no início tivesse sido mantido, teríamos o fim da circulação do vírus, ou, no mínimo, um número bem menor de casos agora. De certa forma, as coisas já poderiam ter se resolvido. Mas, além da flexibilização em junho, creio que não termos uma política de mitigação dos efeitos econômicos, principalmente para as classes menos favorecidas, obrigou que essas pessoas saíssem para ir atrás do seu sustento” avaliou.
Até a publicação desta matéria, o estado tinha 273.338 casos confirmados da Covid-19 e 18.780 mortes pela doença — 11.118 apenas na capital, e houve queda de 21% na média móvel de mortes. A ocupação dos leitos de UTI na rede pública da capital, até a última atualização da prefeitura, às 18h desta segunda-feira (0510), estava em 83,2%.
O infectologista diz que o momento é de permanecer em alerta e que o momento ainda é bastante delicado.
“A situação não é de baixar a guarda. Pelo que estou vendo, há aglomeração agora como nunca vista desde o início da pandemia. Isso pode ter um reflexo ruim daqui a mais um tempo. É como se as pessoas achassem que o problema já passou. Todos queremos que essa queda na média móvel de mortes continue de forma sustentada, mas estamos num período ainda bastante delicado” afirma.
Altas temperaturas registradas na cidade preocupam o especialista.
“Agora, com a chegada antecipada do verão, como normalmente acontece no Rio, a minha preocupação aumenta. As praias, os bares, os restaurantes estão apinhados de gente e o meu medo é que repitamos o que ocorreu na Europa, quando eles passaram a ter uma segunda onda. Mas aqui, nós nem conseguimos terminar a primeira“.
Para Medronho, a situação dos leitos também é sinal de que o contágio pode estar aumentando.
“Eu acho que esse estresse sobre o sistema de Saúde é, não só em função do fechamento dos leitos do hospital de campanha do Maracanã, mas muito também pelo aumento de casos.
“Covidômetro” liga sinal de atenção
O aviso feito pelo professor tem respaldo da nota técnica da UFRJ divulgada, também nesta segunda-feira, e assinada por ele pelos professores Claudio Miceli de Farias e Guilherme Horta Travassos, ambos da COPPE/UFRJ). O estudo, com base na movimentação de celulares em todo o estado, mostra que, no dia 30 de setembro, já havia movimentação de 65% dos aparelhos, de acordo com os pesquisadores, comparável ao “antigo normal”, de antes da pandemia.
O “Covidímetro” da UFRJ também coloca o estado e a capital com risco moderado de contágio da doença. A cidade de Nova Iguaçu e a Região Serrana aparecem com risco alto. Aparecem no limite entre o risco moderado e o risco alto as regiões: da Baixada Litorânea, Centro-Sul, Médio Paraíba, Noroeste e Norte. Veja:
Já está mais do que claro que fazer quarentena não adianta nada! Vc pode passar 1 ano com a população 100% em casa, mas quando as pessoas começarem a sair naturalmente o vírus se espalha. Ou seja, fazer quarentena adianta de q? Esses médicos e professores não sabem é de nada.
Muito engraçado ver as pessoas falando que “os médicos precisam estudar mais”. São os médicos que precisam, né? N são vcs n…
Afinal aqui só tem bolsonarista com pós doutorado em Medicina, Física, Educação e afins pq a galera q fala q a covid não é tão ruim é a mesma galera da Terra plana, aqueles que dizem que a escola não é importante e afins. Só tem especialista nessa bagaça, novos Galileus que na realidade escrevem e falam coisas como “prastico” “pobrema” “bricicreta” “chicrete”
Para vocês, novos Galileus, só tenho uma coisa a lhes dizer: Eppur si muove!
E a Argentina que teve isolamento total e nada adiantou. E a Suécia que não teve isolamento e tem menos contaminados que o Reino unido.
Vamos parar de hiprocrisia
Eu acho uma falta de respeito os comentários postados. Desmerecem um profissional. Uma pessoa que estudou para falar o que está falando. Por causa se pessoas que pensam assim , o vírus so vai parar, quando tiver a vacina. Porque se depender das pessoas, elas vão continuar desrespeitando as regras e contaminando as pessoas. Muito triste que o mundo esteja tão egoísta assim.
Esse senhor medronho é o maior terrorista q existe
Concordo com o Beto. Mentira descarada. O sol do Rio de Janeiro é um bom remédio para a covid
Já estão querendo contabilizar de novo outras mortes como covid?
A Argentina vai muito bem, né?
Para quem é servido como esse professor que recebeu o salário certinho na conta todo mês é fácil falar em isolamento…
Mortadela político
Para de blá blá blá! Essa merda quebrou o Estado ferrou todo mundo! Resultado políticos ricos, desemprego, alta dos alimentos, hospitais desmontados… Hospitais desmontados!!! Kkkk a pandemia está aí porque o desmonte hein??
A Argentina fez a mais severa quarentena do mundo e agora que abriu, está com uma curva muito pior que a do Brasil. Balela de especialista que não sabe de nada.
Quantos leitos de UTI tinham nos meses de abril e maio e quantos tem agora ?
Essa grandeza é necessária ser conhecida porque percentuais de ocupação, quando o número de leitos diminuiem NÃO DEVEM SER COMPARADOS a meu ver.
Outra coisa, esse especialista deve estudar mais. Falou muita bobagem, talvez da cabeça dele.
Não existe comprovação científica sobre o Lockdown. Nem das máscaras.
Quantos leitos de UTI tinham em abril 3le maio e quantos tem agora. Essa grandeza é necessária ser conhecida porque percentuais de ocupação quando o número de leitos diminuiu NÃO DEVEM SER COMPARADOS a meu ver.
Outra coisa, esse especialista deve estudar mais. Falou muita bobagem da cabeça dele.
Mentira deslavada, porcaria de isolamento só serviu pra quebrar a economia do país e político fdp desviar dinheiro roubado via imposto.
Sem contar o número de mortes fraudadas
como sendo de covid praa receber mais recursos da união.
Tudo isso só mostrou que o Brasileiro nasceu pra ser feito de babaca.
Vocês acham que nas favelas houve isolamento ?
Saio para rua porque tenho que ir trabalhar do contrário ficaria em casa,o que tenho visto de pessoas negligentes sem máscara nós ônibus é demais,parece que a pandemia já acabou.
Este especialista extrapolou: Que isolamento ? Voçes acham que houve isolamento nas favelas ou comunidades ?
Ia acabar nada! Está voltando no mundo! Alienado!