Covid-19: Prefeitura alerta unidades hospitalares do Rio por aumento no número de internações

Somados, leitos municipais, estaduais e federais no Rio têm taxa de ocupação está em 80% nas UTIs e 73% nas enfermarias

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Imagem meramente ilustrativa - Foto: Reprodução/TV Globo

As alas hospitalares do Rio de Janeiro destinadas a pacientes com Coronavírus estão cheias novamente. Tanto na rede municipal da capital fluminense quanto nas unidades privadas do estado, a taxa de ocupação já supera 90%.

Devido à ampliação no número de casos, a Prefeitura do Rio enviou uma carta interna aos coordenadores da atenção primária de saúde da cidade.

”Vivemos um expressivo aumento do número de atendimentos de síndrome gripal, casos confirmados e internações por Covid-19 nas últimas semanas”, dizia trecho do comunicado.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que, entre outras coisas, as unidades reativem espaços sintomáticos respiratórios; retomem equipes de resposta rápida; reforcem a utilização de equipamentos de proteção e protocolos; e reiniciem o monitoramento com pessoas do grupo de risco via telefone.

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”Três semanas atrás, tínhamos de 2 a 3 internações por plantão. Agora, são cerca de 15”, diz Alexandre Telles, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed-RJ), atuante no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte. A unida é referência no combate à Covid-19, atendendo, desde o início da pandemi, apenas casos da doença.

Em uma das clínicas da família na Rocinha, na zona sul carioca, um profissional também conta que a média dos últimos meses, de 10 a 15 atendimentos por turno de pacientes sintomáticos, subiu para 25 a 30 atualmente, apesar de poucos casos serem graves.

Em uma Clínica da Família na Rocinha, na Zona Sul carioca, segundo um profissional local, a média de atendimentos dos últimos meses de pacientes com sintomas, que era de 10 a 15 por turno, aumentou para 25 a 30, embora poucos sejam graves.

”Nós nunca fechamos [a área dedicada à Covid-19], porque a unidade é grande e sempre tivemos procura. Diminuímos por um período, deixamos só um médico, mas agora já são 2 com potencial de aumento para 3 quando necessário”, diz.

Vale ressaltar que, quando se somam os leitos municipais, estaduais e federais na cidade do Rio, a taxa de ocupação está em 80% nas UTIs e 73% nas enfermarias. Essa taxa havia caído para 61% e 41% em agosto.

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