CPI dos trens: de 104 estações, apenas 23 têm acessibilidade e 21 possuem banheiros

A reunião contou com a participação do presidente da Supervia, Antônio Carlos Sanchez; do Secretário de Estado de Transportes, André Luiz Nahass; e do diretor da Agetransp, Murilo Leal

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Estação de trem de Quintino, subúrbio do Rio de Janeiro | Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

Nesta segunda-feira (18/04), a CPI dos Trens da Alerj debateu a situação do sistema ferroviário. Segundo o relator da CPI, deputado estadual Waldeck Carneiro (PSB), o sistema vive um pré-colapso. A reunião, que teve como pauta acessibilidade e infraestrutura, contou com a participação do presidente da Supervia, Antônio Carlos Sanchez; do Secretário de Estado de Transportes, André Luiz Nahass; e do diretor da Agetransp, Murilo Leal.

Sanchez afirmou à CPI que investiu mais de 1,4 bilhão no modal, mas não há nenhum controle destes gastos por parte do Poder Público, pois a fiscalização é falha por parte da Secretaria de Estado de Transportes (Setrans) e da Agetransp. Os parlamentares também colheram a informação de que, das 104 estações existentes, apenas 23 têm acessibilidade e 21 possuem banheiros.

“O Estado decidiu não operar mais o serviço, mas não possui estrutura fiscalizatória. É a ‘raposa tomando conta do galinheiro’, como diz o ditado popular. Toaletes, por exemplo, são locais elementares de cidadania, higiene e saúde. Desde que foi criada, a CPI também recebe constantes reclamações de usuários cadeirantes do modal de que os elevadores não funcionam. A Agetransp relata que não há peças de reposição e que a empresa de manutenção demora a trazer este material. Há a falta de implementação dos painéis eletrônicos para informar os usuários sobre as movimentações dos trens, ramais e linhas, uma lei estadual que vigora desde 2008”, afirmou Waldeck.

O objetivo da CPI é investigar denúncias; apurar interrupções nos serviços dos trens suburbanos, os atrasos entre os horários de chegadas e partidas, a superlotação das composições, a duração das viagens, a acessibilidade das estações, a construção de banheiros; analisar as condições de trabalho dos funcionários, dos trens e das estações; cobrar o retorno do ramal Santa Cruz–Central do Brasil; e trazer à tona os danos sofridos pelos usuários relacionados à má prestação do serviço da concessionária de transporte ferroviário no Estado do Rio de Janeiro (Supervia).

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A CPI é formada pelos deputados estaduais Lucinha (presidente – PSD), Eliomar Coelho (vice-presidente – PSB), Waldeck Carneiro (Relator – PSB), Luiz Paulo (PSD), Martha Rocha (PDT) e Dionísio Lins (PP).

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1 COMENTÁRIO

  1. alem da falta de banheiros publico tambem poucas estações de trem existe escadas rolante e quando tem a maioria não funciona tambem o ramal que ligava a estação de deodor a central do Brasil esta suspensa a mais de dois anos sendo substituida pela linha santa cruz a central do Brasil ocasionando transtorno e demora na chega e no percurso alem dos vagoes lotados de passageiros tem que melhorar muito pois a passagem e muito cara e o desconforto e grande..

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