CREA-RJ leva engenheiros portugueses para conhecer a engenharia por trás do Carnaval

Engenheiros portugueses visitaram os bastidores do Sambódromo em uma tour técnica liderada pelo CREA-RJ. A estrutura de iluminação, som e segurança do Carnaval do Rio impressionou os visitantes.

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O presidente do CREA-RJ, Miguel Ferna?ndez, com seus assessores; o presidente da RIOLUZ, Rafael Thompson, e os diretores da Ordem dos Engenheiros de Portugal: visita te?cnica aos bastidores do Sambo?dromo / Foto: Divulgação CREA-RJ

Os bastidores do Carnaval do Rio de Janeiro são um verdadeiro espetáculo de engenharia. Para apresentar essa complexa estrutura, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (CREA-RJ) organizou uma visita técnica ao Sambódromo da Marquês de Sapucaí, recebendo três engenheiros portugueses que participavam de uma cimeira bilateral entre o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e a Ordem de Engenheiros de Portugal (OEP). A uma semana do Carnaval 2025, os visitantes puderam conhecer de perto o trabalho que garante a grandiosidade dos desfiles das escolas de samba.

O grupo foi recepcionado pelo presidente do CREA-RJ, Miguel Fernández, e pelos superintendentes técnico e administrativo do conselho, Leonardo Dutra e Édipo Ázaro, além de uma equipe de fiscais. O anfitrião da visita foi o presidente da Rioluz, Rafael Thompson, que apresentou aos engenheiros as inovações tecnológicas implementadas para garantir o sucesso do espetáculo.

“Sem engenharia a gente não conseguiria fazer nada do que foi feito aqui no Sambódromo. Os nossos engenheiros responsáveis, os diretores da companhia, já têm uma experiência de ter vivido isso nos últimos 30 anos, mas agora inovamos com novas instalações e reformas. A engenharia é sempre fundamental para que isso aconteça e dê segurança para esse espetáculo maravilhoso”, explicou Thompson.

Para evitar falhas na iluminação e no som durante os desfiles, o Sambódromo conta com 24 quilômetros de cabos de fibra ótica, distribuídos por cinco subestações de energia, cada uma com três sistemas de redundância para garantir o funcionamento contínuo. Durante a visita, os engenheiros portugueses conheceram a sala de controle de iluminação, que abriga uma mesa de edição de luzes e um painel com 12 câmeras que monitoram em tempo real os pontos da passarela. Além disso, um sistema de monitoramento em 3D permite testar a composição de luzes conforme as diretrizes de cada escola de samba.

O presidente da Ordem dos Engenheiros de Portugal, Fernando Almeida Santos, acompanhado dos vice-presidentes Jorge Liça e Lídia Santiago, ficou impressionado com a complexidade da infraestrutura. “É realmente muita engenharia. Todas as áreas estão representadas aqui: engenharia civil, eletrotécnica, ambiental. E tudo funciona de forma sincronizada. Fiquei impressionado com a responsabilidade dos técnicos e com o processo de engenharia montado para que o Carnaval do Rio funcione de forma espetacular”, destacou Santos.

Além do impacto técnico, a visita reforçou a importância da fiscalização do CREA-RJ para garantir a segurança do evento. “A fiscalização muitas vezes é invisível, mas fundamental para a segurança do maior espetáculo da Terra. Esse evento é viabilizado por centenas de empresas de engenharia e profissionais habilitados, e cabe ao CREA-RJ garantir que todos os envolvidos estejam devidamente registrados e capacitados”, ressaltou Miguel Fernández.

O presidente do CREA-RJ destacou ainda a necessidade de comunicar ao público a relevância da engenharia no Carnaval. “As pessoas só lembram da engenharia quando algo dá errado. Mas por trás desse espetáculo há um trabalho técnico grandioso, que envolve segurança, iluminação, som e estruturas. Mostrar isso é valorizar o papel dos engenheiros na construção desse evento incrível”, concluiu Fernández.

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