Crise no Rio pode levar a CEDAE ser privatizada

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CEDAE

Crises tem seu lado positivo, leva os governos a fazer cortes em gastos desnecessários, diminuir o seu tamanho, ficando enxuto e também se livrando de empresas que deveriam pertencer a empresas privadas. E é o que estado do Rio de Janeiro deve fazer com a CEDAE, pelo menos é o que diz o blog Expresso/Época.

A privatização da CEDAE já estaria sendo tratada de forma mais séria no governo estadual como uma forma de dar um pequeno fôlego financeiro ao estado, que deve a Deus e ao mundo e recentemente teve até a luz cortada. Pezão que era contra, já tem se mostrado mais flexível, a opção que conta com o apoio de muitos dos pesos pesados da cúpula do governo, como o governador em exercício, Francisco Dornelles (PP) e o presidente da ALERJ, Jorge Picciani (PMDB).

O maior problema da empresa com 7 mil funcionário é que, com a crise, e com uma empresa com tantos problemas pode ser que paguem pouco ou mesmo que não apareça ninguém sério para comprar. Mas do jeito que a coisa anda é melhor dar e se livrar do pepino.

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Sobre as críticas a privatizar, sempre de quem parou nos anos 60, basta comparar a Telerj com as empresas atuais de telefonia, podem ser ruins, mas antes linha de telefone era tão rara que era considerado patrimônio. E, bem, você confiaria em uma empresa administrada por Sergio Cabral? Por Pezão? Pois é, nem eu,

Vale destacar recente editorial de O Globo em defesa da privatização empresa de saneamento, em que compara a situação de Niterói pré e pós privatizar a empresa da cidade:

Críticas a privatizações nesse setor são de fundo ideológico. O resultado positivo de experiências em andamento é irrefutável. Inclusive no Rio de Janeiro. Niterói, antes de ter coleta, tratamento de esgoto e o fornecimento de água concedidos ao setor privado, tinha 72% da sua população abastecidos com água tratada, 35%, com o esgoto coletado e, deste, apenas 35% eram tratados. Hoje, 100% recebem água potável e 93% são atendidos pela rede de esgoto.

Já o Rio, quase todo atendido pela Cedae — com exceção da Zona Oeste, onde os índices de saneamento têm melhorado —, aparece em vergonhoso 50º lugar no ranking da Ong Trata Brasil, de avaliação da qualidade dos serviços prestados pelas empresas do ramo. No estado, está em quinto lugar, atrás de Niterói, Petrópolis, Campos e Volta Redonda, não por acaso onde grupos privados cuidam da água e do esgoto.

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1 COMENTÁRIO

  1. Informo o descaso da CEDAE com os moradores do bairro Honório Gurgel. Completando 5 dias sem ÁGUA. Isso mesmo sem água. Que manutenção é essa ? Rua Marapé, Tacaratu, Nuacu e toda região. A conta chega absurdamente cara. Cadê a água CEDAE ?
    #CEDAE
    #descasoCEDAE

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