Cristo Redentor ganha biografia no aniversário de 90 anos

Rodrigo Alvarez escreveu a obra, que faz parte da série best-seller (Aparecida, Maria e Milagres) que já vendeu mais de 800 mil exemplares

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Foto: Divulgação

A Globo Livros lança Redentor, mais um título da série de biografias religiosas best-seller da editora. Com mais de 800 mil exemplares vendidos e com obras como AparecidaMilagres Maria, a coleção de Rodrigo Alvarez ganha a companhia do monumento que é a cara do Brasil, uma das maravilhas do mundo.

Redentor traz uma deliciosa narrativa baseada em pesquisa inédita sobre a história do famoso Cristo que está de “braços abertos sobre a Guanabara”.

A obra, que é a primeira biografia completa do monumento inaugurado em 1931, desconstrói mitos e reconstitui a verdadeira história da imagem a partir de documentos raros ou esquecidos, depoimentos e ampla pesquisa nos jornais brasileiros do século XIX ao XX.

Entre os entrevistados durante a pesquisa para escrever o livro está o Padre Omar Raposo, reitor do Santuário Cristo Redentor. “Foi um imenso processo de pesquisa e entrevistas para a construção da obra e, ao chegar à conversa com o Padre Omar, percebi que a história continuava sendo escrita de maneira viva e emocionante, e que o padre era seu protagonista atual”, conta o autor.

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Alvarez desfaz mitos – como o de que a iluminação do Cristo Redentor foi inaugurada por um inventor italiano – e revela detalhes jamais divulgados, por exemplo, sobre a decisão de fazer um monumento de braços abertos e todo o processo de criação no ateliê de um renomado escultor parisiense. Causa surpresa a revelação de que a ideia de se construir uma imagem de Jesus no alto do Corcovado foi da princesa Isabel. Alvarez revela que abolicionistas queriam homenagear a princesa erguendo uma estátua da “redentora” dos escravos, no Corcovado, mas ela recusou e mandou construir uma ao “verdadeiro Redentor”.

Recheado de momentos emocionantes, Redentor tece a trama política e social que levou um grupo de nacionalistas católicos a se mobilizar para arrecadar caminhões de dinheiro – o que hoje equivaleria a 32 milhões de reais – e convencer a República (que não gostava de Deus) a permitir a obra da estátua gigante no morro que os exércitos dos imperadores usavam para vigiar o país. O livro coloca luz também sobre a relação fraterna do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa com o escultor francês Paul Landowski, aqueles que ao lado do Cardeal Leme poderiam ser chamados “pais do Cristo Redentor”.

Rodrigo Alvarez também conta detalhes da eterna disputa da Igreja Católica com os órgãos federais que administram o entorno do monumento e traz uma narrativa inédita da “retomada” do Cristo Redentor, protagonizada por Omar Raposo, o “padre do Cristo”. Além disso, apresenta todos os detalhes da construção do monumento que se tornou a própria imagem do Brasil.

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