Crítica do filme Tô Ryca 2

Samantha Schmütz retorna aos cinemas em “Tô Ryca 2”, com personagem mais tímida e de volta à pobreza. Crítica de Sara Rodrigues

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Sequência traz reforços à comédia com atuação de Evelyn Castro e Rafael Portugal, e está nos cinemas a partir de 3 de fevereiro

Seis anos após a estreia de Selminha nos cinemas, Samantha Schmütz traz de volta a personagem caricata e espalhafatosa em “Tô Ryca 2”. Após alguns anos da conquista da herança, Selminha Oléria Silva é surpreendida por uma mulher (Evelyn Castro) que diz ter o mesmo nome e ser a verdadeira herdeira da fortuna. Com essa declaração, a personagem precisa resgatar suas origens e retornar à comunidade de Quintino e morar com sua melhor amiga Luane (Katiuscia Canoro).

Com a descoberta, resta à Selminha ir atrás da verdade para provar que o dinheiro é seu, mas neste período muitas confusões acontecem entre ela e a nova “Selminha”. Samantha e Evelyn contracenam bem nas cenas, conseguem se complementar no humor, mas é impossível não comparar com a dupla Selminha e Luane no primeiro filme.

Evelyn conta que “foi muito maravilhoso poder contracenar com a Samantha Schmütz, que é uma pessoa que eu sou muito fã, e admiro mais ainda a pessoa que ela é”, e reforça sobre a conexão com a própria personagem: “a troca é incrível poder chegar em um lugar e dar o melhor que você pode para o personagem. Foi muito rico, um processo maravilhoso”, completou.

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Em paralelo, o filme apresenta Rafael Portugal como o novo amigo e motorista de Selminha, que representa um conselheiro e companheiro inseparável. Não é a primeira vez que Portugal tem um papel que o mostra como alguém “aconchegante” e que valoriza as pessoas. Ele sabe transmitir bem esse sentimento.

Por outro lado, o primeiro filme mostra um Rio de Janeiro mais “Zona Sul”, com filmagens na Urca e outros bairros. Desta vez, o diretor Pedro Antônio focou em valorizar a comunidade de Quintino, e os moradores. Pedro afirmou que o segundo filme “tem a preocupação de trazer de volta o Brasil, a personagem da Selminha é uma brasileira autêntica, que vive realmente o país.

Ele revela também que “as locações foram pensadas nisso, já que o filme foi gravado no Rio de Janeiro, a fim de mostrar o Rio como um todo, as várias regiões da cidade. Tive essa preocupação de manter essa identidade brasileira”.

Para quem mora no Rio de Janeiro, tanto o primeiro quanto o segundo filme são de muito reconhecimento. É interessante se encontrar e ver os lugares por onde passamos no dia a dia. Quem não assistiu ainda ao primeiro filme, pode acessar na Netflix. “Tô Ryca 2” nos cinemas a partir de 3 de fevereiro.

Este é um artigo de Opinião e não reflete, necessariamente, a opinião do DIÁRIO DO RIO.

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Jornalista, produtora e apresentadora do podcast cineaspectos. Como amante do cinema, ficou imersa em roteiros fantásticos, conheceu a beleza dos filmes de máfia e os incompreendidos dramas europeus. Sara adora desbravar a singularidade do cinema brasileiro, e acompanha de perto os principais festivais e mostras ao redor do mundo.
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