Crivella aumenta multa a bares e restaurantes por aglomerações

A partir de agora, infração passa a ser gravíssima, com multa variando entre R$ 15 mil e R$ 26 mil; até então, os estabelecimentos recebiam infração grave, com multas que variavam de R$ 700 a R$ 2.700

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Rio tem tido muitas aglomerações nas ruas, praias e eventos - Foto: Reprodução/Internet

O Rio de Janeiro tem, atualmente, cerca de 85% de ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da cidade por pacientes com Covid-19. Isso acontece após o município ter fechado, nas últimas duas semanas, aproximadamente 100 leitos, numa esperança de que a quantidade de casos e mortes causadas pela doença diminuísse.

Sobre o assunto, o prefeito Marcelo Crivella, durante entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (18/09), responsabilizou a população carioca, usando como exemplo as aglomerações nas praias e bares da capital fluminense. Para conter essas situações, ele anunciou que as ”regras de ouro” serão mais rígidas. A partir de agora, a infração passa a ser considerada gravíssima, com multa variando entre R$ 15 mil e R$ 26 mil. Até então, os estabelecimentos recebiam infração grave, com multas que variavam de R$ 700 a R$ 2.700.

”Muitos cariocas ainda se expõem de maneira irresponsável, sem usar máscaras. Vamos manter a situação em que estamos agora. Não vamos liberar nada tendo em vista que infelizmente as curvas não caíram como esperávamos. Em 2 meses, com a consciência da população [sobre a importância de seguir as regras de ouro], poderemos estar numa situação melhor”, disse Crivella.

Vale ressaltar que, devido à diminuição dos leitos de UTI para Covid-19, o tempo de transferência das unidades pré-hospitalares para os hospitais de referência no tratamento da doença quase quadruplicou, passando de 8 horas de espera, média registrado há 14 dias, para 23 horas.

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Ainda segundo Crivella, a Prefeitura está tentando estabelecer um convênio com o Governo Federal para reabrir 95 leitos de UTI no Hospital Municipal Ronaldo Gazzola, em Acari, na Zona Norte do Rio. Cada leito custa, de acordo com o prefeito, cerca de R$ 4 mil por dia. O plano do Poder Executivo Municipal é firmar um contrato de 60 dias, que ficaria em aproximadamente R$ 24 milhões.

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