Nesta semana, o Prefeito Eduardo Paes formalizou a criação do Museu Olímpico através de um decreto, gerando uma onda de preocupações devido ao aumento substancial nos custos da obra. Inicialmente, o projeto para o museu, que será construído no Velódromo da Barra da Tijuca, tinha um orçamento previsto de R$ 60 milhões. No entanto, o custo atual subiu para R$ 119,5 milhões, quase o dobro do valor original. As informações foram obtidas pelo portal Tempo Real.
O Museu Olímpico será dedicado a documentar a história das Olimpíadas, com ênfase nos Jogos de 2016, que foram realizados no Rio. O projeto visa oferecer uma experiência imersiva e educativa sobre a história olímpica e as realizações do evento de 2016.
A grande diferença entre o orçamento inicial e o atual levantou preocupações e levou o vereador Pedro Duarte (Novo) a pedir uma investigação detalhada do Tribunal de Contas do Município (TCM). Duarte destacou a necessidade de transparência e responsabilidade fiscal em projetos de grande envergadura como este.
O projeto do museu será instalado no mezanino do Velódromo, no 3º andar do Parque Olímpico, e terá um formato oval. Esse design foi escolhido para permitir uma circulação contínua dos visitantes pelo espaço. A construção e a instalação do acervo olímpico foram divididas em duas licitações pela Secretaria de Esportes. A Concrejato Engenharia, a mesma empresa que construiu a Estação da Leopoldina e a Ciclovia Tim Maia, venceu a licitação para o Museu Olímpico.
O aumento no valor do projeto foi justificado por aditivos contratuais, que resultaram na necessidade de ampliar o prazo de conclusão da obra. A Rio-Urbe, responsável pelo gerenciamento do projeto, anunciou uma extensão do cronograma em mais 52 dias.
“É muito dinheiro e obras grandiosas, por isso pedi ao TCM que faça uma investigação detalhada dos gastos com o Museu Olímpico”, disse Duarte
Mais uma oportunidade pra enterrar dinheiro no legado olímpico. Parece estação de metrô.