Decisões da Prefeitura parecem perseguição à Buser, diz vereador

Pedro Duarte, do partido NOVO, questionou decisão de embargar obra de terminal da Buser na Zona Portuária

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Foto: Buser Divulgação

O vereador Pedro Duarte (NOVO) criticou as decisões da Prefeitura do Rio em relação à empresa de ônibus por aplicativo Buser. Recentemente, as obras de um terminal – que a empresa pretende construir na Zona Portuária – foram embargadas e um estacionamento que era utilizado como terminal foi interditado.

Segundo o vereador, a obra da Zona Portuária sequer foi iniciada e não poderia ser embargada. Ele contou ao DIÁRIO DO RIO que tentou acessar o processo virtual e recebeu a informação de que estava fora do ar. Por isso, foi até à CET-RIO ver o processo físico. Nele, a última informação seria que a Secretaria Municipal de Transportes deveria opinar sobre a decisão, mas sem nenhum parecer da pasta.

Em nota, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação destacou que a Buser não está impedida de operar no Rio. Disse ainda que “nenhuma empresa pode construir um terminal de passageiros sem licença, em local não aprovado pelos órgãos competentes (Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, de Transporte e Cdurp), principalmente em se tratando de uma atividade com alto impacto viário”.

Já a Buser, também em nota, afirmou que foi pega de surpresa com a informação de que a Prefeitura do Rio de Janeiro teria realizado o embargo de uma obra da empresa no Porto Maravilha: “O mais surpreendente é que ainda não existe nenhuma obra da Buser naquela área da cidade“.

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“Desde o início de agosto, a Buser ingressou com pedido, junto à Prefeitura, para dar início às obras de construção de um novo terminal turístico no Rio de Janeiro. As autoridades municipais requisitaram mais informações, e a Buser está respondendo. Vale ressaltar, porém, que nunca foi informado de que não se poderia fazer a obra na Avenida Venezuela, o que é permitido pelo zoneamento, inclusive“, diz a nota (confira a nota completa no fim da matéria).

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A perseguição, ou no mínimo a má vontade, com esse novo modelo de negócios está muito clara. O serviço é uma alternativa mais barata e de qualidade. E ainda que não fosse, a escolha tem que ser do consumidor. Nossa cidade precisa ser mais receptiva à inovação e à livre concorrência”, disse Pedro Duarte.

Estacionamento na Glória

Pedro Duarte também criticou a interdição de um estacionamento na Glória utilizado como terminal pela Buser e por outras empresas de ônibus fretados.

“A Prefeitura colocou ronda 24/7, com duplas de Guardas motorizados e reforço noturno, para impedir o uso do local e também do entorno! O responsável pelo estacionamento me disse que, além dos que viriam pela Buser, não pôde receber 7 ônibus, de outros parceiros, com turistas”, disse o vereador em publicação.

Fator político

Na mesma semana da interdição e do embargo da obra, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco se filiou ao PSD, partido do prefeito Eduardo Paes. A chegada de Pacheco, que é ligado às empresas de ônibus, gerou questionamentos sobre a possibilidade de uma relação entre a filiação e os problemas com a Buser.

Confira a nota completa da Buser:

“A Buser informa que foi pega de surpresa com a informação de que a Prefeitura do Rio de Janeiro teria realizado o embargo de uma obra da empresa no Porto Maravilha. O mais surpreendente é que ainda não existe nenhuma obra da Buser naquela área da cidade.

Desde o início de agosto, a Buser ingressou com pedido, junto à Prefeitura, para dar início às obras de construção de um novo terminal turístico no Rio de Janeiro. As autoridades municipais requisitaram mais informações, e a Buser está respondendo. Vale ressaltar, porém, que nunca foi informado de que não se poderia fazer a obra na Avenida Venezuela, o que é permitido pelo zoneamento, inclusive.

Maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do Brasil, a Buser reafirma que sempre acreditou na vocação turística do Rio. O futuro empreendimento no Porto Maravilha busca justamente qualificar o atendimento aos usuários da plataforma na cidade, iniciativa que se alinha com o projeto da Prefeitura do Rio de retomada do turismo no pós-pandemia.

A Buser quer ser parte da solução. Por isso, resolveu investir na construção desse novo terminal turístico na região portuária do Rio, zona central da cidade, para melhorar o embarque e desembarque das milhares de pessoas que chegam a cada semana à cidade em ônibus fretados de diversas empresas de todo o País.

O projeto, que não concorre com as rodoviárias, oferecerá infraestrutura e conforto aos usuários do sistema de fretamento colaborativo, modalidade pela qual os viajantes dividem com o grupo o custo do frete pelo site ou aplicativo. É uma nova forma de viajar pelo Brasil e que vem conquistando novos usuários a cada dia, oferecendo novas opções de transporte com mais segurança e preços justos.”

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1 COMENTÁRIO

  1. Essa empresas BUSER tem desrespeitados diversas cidades pelo Brasil. E engraçado que sempre tem um vereador ou um deputado do Partido NOVO para defendê-los. A grana deve estar rolando solta no partido. Próxima a casa da minha mãe em Juiz de Fora, os ônibus dessa tão badalada empresa, depositou todo o sanitário do ônibus em plena rua. Pregam de empresa moderna mas cagam no óbvio, oferecer um bom serviço.

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