Prefeitura proíbe shows sem autorização prévia na Praça São Salvador; moradores questionam decisão

A Subprefeitura alega estar apenas organizando o espaço; e os moradores questionam também as fiscalizações dos sons em bares da região

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Chorinho – Foto de Praça São Salvador

A redação do Diário do Rio recebeu um apelo de moradores do entorno da Praça São Salvador, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. De acordo com o depoimento, encontros amigáveis eram realizados da praça, com atrações músicas e dança. Entretanto, os eventos foram proibidos pela Prefeitura do Rio após um decreto. 

De acordo com decreto, do dia 26/04, “Fica vedado o uso de equipamentos de amplificação sonora, inclusive de pequeno porte e potência, para fins de apresentação de artistas de rua na Praça São Salvador e suas redondezas, no bairro de Laranjeiras”. Mas, alguns moradores estão questionando a decisão. Segundo moradores, o espaço era de respeito, com familiares e crianças, e terminavam religiosamente às 22:00, como manda a Lei do Silêncio.

Um habitante e frequentador dos eventos na Praça São Salvador, que preferiu não se identificar, questiona a falta de fiscalização da prefeitura em bares que passam do horário imposto pela lei do silêncio. “Os bares da praça funcionam até de madrugada, o que torna a proibição da música amplificada sem sentido, já que a aglomeração de pessoas continua do mesmo jeito”, disse e ele ainda completou dizendo “Nunca presenciei confusão ou briga durante esses eventos. As pessoas vão lá para serem felizes”.

A redação do Diário do Rio entrou em contato com a Subprefeitura da Zona Sul e de acordo com eles, os encontros nunca foram proibidos na Praça, mas sim a perturbação do sossego. A Subprefeitura também alegou que o decreto foi assinado porque muitas pessoas reclamavam que os eventos com caixas de som e amplificadores causavam transtornos aos moradores.

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O Subprefeito, Flávio Valle, declarou que não existe a intenção em proibir manifestações culturais e sim organizar. “O objetivo com o Decreto foi organizar os eventos que acontecem com frequência na Praça, sem autorização previa, e tem causado muitos transtornos para a vizinhança. São centenas de reclamações recebidas pelo canal 1746 e também pela subprefeitura. Não temos o intuito em acabar com a vocação cultural e de lazer da Praça São Salvador, mas sim organizar para que todos se sintam respeitados, tanto frequentadores como os moradores do entorno”, destacou o subprefeito.

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11 COMENTÁRIOS

  1. Morador mesmo do entorno da praça e adjacencias não aguenta mais o barulho dos eventos realizados à noite sem contar os mijoes que o fazem Em qualquer lugar agora nao adianta parar a música as 22 hs e os butecos abertos até de m adrugada

  2. Com certeza foi meia dúzia de moradores , pq a grande maioria era contra salvo os músicos das antigas dos domingos , mais a noite aquilo vira um furdunço.

  3. Que reportagem é essa? Nenhum morador daqui aguenta esse barulho. Se fosse morador mesmo teria se identificado. Investigue mais antes de publicar uma matéria. Primeiro que os eventos continuam, só mandaram tiram o amplificador. Segundo que a desordem na Praça, infelizmente, também continua, durante toda a semana, nós,
    trabalhadores, somos vítimas da desordem, gritaria, os prédios viram.mictórios, a Praça cheia de garrafas de vidro quebradas. E nós q trabalhamos e pagamos impostos temos que conseguir dormir nesse inferno.

  4. Morador??? Nem se identificou. Reportagem tendenciosa, pois na verdade os moradores do entorno e proximidades estão aliviados. O barulho das músicas começam as 19;00 e vão até 22:30 da noite. A Praça é de todos, mas não pode se tornar em casa de espetáculos a céu aberto.

  5. A verdade é que muitos ganham bastante dinheiro com esses eventos, em detrimento.do sossego e saúde dos moradores. Segundo um dos colaboradores do organizador da última apresentação da escola da samba,ele ganhou líquidos cerca de R$ 25.000,00 , num só dia,com a venda de bebidas,etc.

  6. E pq apenas um morador foi ouvido? Pq os moradores que nao concordam com o jeito que as coisas aconteciam nao foram ouvidos? A associação de moradores foi procurada?

  7. A decisão da prefeitura foi acertada e demorou a acontecer. O que o morador que procurou a redação não falou é da forma como esses eventos aconteciam de 3a a domingo, sem um dia de folga para os moradores do entorno, com amplificadores de som no máximo, tolindo os moradores do direito adquirido ao sossego e ao silencio para dormir. Ele tb nao contou que há um mês houve apresentação de escola de samba em um domingo às 22h! Quem patrocinava essa desordem reclama porque vai deixar de ganhar com o caos.

  8. O que todos não podem, 1 não pode! Amanhã é baile funk, já que o lugar é público. Ainda mais sem autorização da Prefeitura! Daqui à pouco vira o evento da zona norte…

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