Delegado diz não restar dúvidas sobre a autoria do crime; prints relatam agressões a Henry

Delegado afirmou ter certeza que Dr. Jairinho foi o autor das agressões que mataram o menino e que a mãe dele, Monique, foi conivente

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Henry Borel morreu após uma sessão de espancamento, na Barra da Tijuca / Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (08/04), durante entrevista coletiva com membros da Polícia Civil e do Ministério Público, o delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, afirmou ter certeza que o vereador Dr. Jairinho foi o autor das agressões que mataram o menino e que a mãe dele, Monique, foi conivente.

Não resta a menor dúvida, em relação aos elementos que nós temos, sobre a autoria do crime, dos dois. A investigação segue, a investigação não está encerrada no momento. Entretanto, já reunimos provas muito fortes, muito convincentes, a respeito de toda essa dinâmica e da participação de cada um deles”, afirmou Damasceno.

Questionado sobre a possibilidade de Monique ter sido ameaçada por Jairinho, Damasceno disse que não percebeu: “Com bastante sinceridade, não é isso que percebi. Ela teve inúmeros momentos em que ela poderia ter falado conosco, o depoimento foi bastante longo e ela se mostrou bastante à vontade em vários pontos dele“.

Ele acrescentou ainda que jamais pedido a prisão da mulher se “imaginasse, minimamente, qualquer possibilidade de coação nesse tipo de circunstância“.

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A mãe e o padrasto do menino Henry Borel, morto com sinais de violência, foram presos por homicídio duplamente qualificado e também por tentar atrapalhar as investigações do caso e ameaçar testemunhas para combinar versões. Ainda de acordo com o delegado, a mãe não só se omitiu, como também protegeu o marido.

Na coletiva, estão presentes o delegado titular da 16ª DP, Henrique Damasceno, responsável pelas investigações; o diretor do departamento de Polícia da Capital, Antenor Lopes; o promotor do Ministério Público, Marcos Kac; e o diretor do Departamento Geral de polícia Técnico-Científica, Danilo Marques.

A criança de 4 anos morreu no dia 8 de março, com sinais de agressão. A Polícia Civil acredita que as agressões de Jairinho contra Henry tenham resultado na morte do menino.

Prints relatam agressão em tempo real

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Troca de mensagens entre Monique Almeida, mãe de Henry, e Thayná Ferreira, babá da criança — Foto: Reprodução/G1

Uma troca de mensagens entre a mãe do menino e Thayná de Oliveira Ferreira, babá da criança, descreve em tempo real uma suposta agressão praticada pelo vereador em um quarto do apartamento que Dr. Jairinho e Monique viviam no Rio de Janeiro.

Os investigadores consideram as informações “absolutamente contundentes”. Os prints dos diálogos de WhatsApp haviam sido apagados da galeria do telefone de Monique, mas a polícia conseguiu recuperar o conteúdo da conversa graças a um software israelense chamado Cellebrite Premium.

Na conversa, a babá diz que o menino e Dr. Jairinho ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo com o som da TV alto. Depois que saiu do quarto, a criança não quis ficar sozinha na sala, mostrou hematomas, contou que levou uma banda (uma rasteira) e chutes e reclamou de dores no joelho e na cabeça. Nos prints, a mãe de Henry, que não estava em casa, demonstrou estranheza com a presença de Jairinho no apartamento naquele horário.

A troca de mensagens aconteceu entre 16h20 e 18h03 de 12 de fevereiro, 26 dias antes da morte de Henry.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Isso não é mãe…é uma p..ta,q queria moleza,pra colocar silicone e botox sendo bancada pelo assassino…A vagaba ainda arranjou um cargo no TCM,obviamente sem trabalhar ,ganhando 16 mil….Uma desqualificada,cadelas de rua,são melhores mães q essa vaca…merece o mesmo destino do psico !!!

  2. Pois é, Cristina. Mesmo a gente divergindo frequentemente, nesse ponto concordo. É chocante e nossa reação frente à tamanha crueldade só podemos mesmo pensar numa retribuição grande para um assassino desses. E mesmo assim, não se compara chega frente ao sofrido por aquela criança, que teve a vida ceifada com tão pouca idade por uma pessoa adulta que já viveu alguma coisa.
    Muito precoce a partida.

    • O que é mais triste nesse caso,é saber que a justiça nesse país é podre….Se não existe prisão perpétua pra um crime tão hediondo como esse(e em vários outros),que algum presidiário faça o serviço lque a justiça não faz logo de uma vez!!!Um monstro desse não merece respirar!

  3. Que esse assassino psicopata,amanheça com um cabo de vassoura cheio de pregos,enfiados no c….,e bem morto!!!Não será justiça se for algo diferente disso!!

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