Demolição do sobrado da Rua Assembleia é motivo de manifestação, neste sábado

Compartilhar

A polêmica decisão da Prefeitura de demolir o sobrado em estilo eclético, localizado na Rua da Assembleia, nº 13, no Centro do Rio, motivou grupos organizados de defesa do patrimônio histórico da cidade a realizarem uma manifestação. O ato, organizado pelo Instituto Rio Antigo, e apoiado pelo IPHARJ, SOS Patrimônio e página Rio / Casas e Prédios antigos, será neste sábado (27), às 12h, em frente ao sobrado ameaçado.

Para a derrubada do imóvel, a administração municipal argumenta, por meio Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), que ele não estaria localizado nos limites da Área de Proteção do Ambiente Cultural (APAC), Corredor Cultural, não sendo, portanto, motivo de qualquer tipo de proteção.

A Prefeitura argumenta ainda que, por estar localizado em um perímetro da Rua da Assembleia que sofreu muitas modificações, o imóvel seria passível de demolição, em conformidade com a legislação atualmente vigente.

(function(w,q){w[q]=w[q]||[];w[q].push(["_mgc.load"])})(window,"_mgq");

Em alinhamento às alegações da Prefeitura, a demolição do imóvel foi autorizada pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro e pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), após as instituições avaliarem que a derrubada “não interfere na ambiência da área consolidada dos bens tombados na área”.

Especialistas ouvidos pelo DIÁRIO DO RIO observam que, embora o sobrado não seja tombado, preservado ou não conte com outra forma de proteção, por estar localizado no entorno do conjunto tombado da Praça XV, poderia ter a sua demolição negada pelo IPHAN. Negativa que não aconteceu.

Diante da polêmica, a Prefeitura destaca que tem empenhado esforços na revitalização de prédios icônicos no Centro do Rio, por meio projetos de incentivo à construção de unidades habitacionais, cervejarias e espaços culturais.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Patricia Lima

Jornalista

(function(w,q){w[q]=w[q]||[];w[q].push(["_mgc.load"])})(window,"_mgq");

Ver comentários

  • Bem, entendo que é bem melhor do que deixar tombar literalmente o patrimônio tombado. Como o que ocorreu com o imóvel do Arco do Teles.
    É uma propriedade privada e o proprietário tem plenos poderes para fazer o que entende como satisfatório.